Três meses depois da conquista do título do Campeonato do Distrito Federal, o Gama não está parado. O senhor dos troféus no Candangão com 14 é o primeiro clube brasileiro assinante do aplicativo TranferRoom, uma espécie de classificados do futebol.
Como funciona?
Um clube suíço ou da segunda ou terceira divisão da Inglaterra entra no software e diz a intenção de ter um lateral direito até tal idade com tanto de altura. Manifesta quanto está disposto a pagar pela compra ou por empréstimo e dispara o anúncio a todos os times inscritos na plataforma.
“Hoje, o Gama é o único clube de Série D presente nessa plataforma. Eles fazem anualmente um evento presencial desse software e você tem que ser convidado. O Gama foi. Acabei de voltar de Buenos Aires representando o Gama. Nós éramos o único clube de Série C ou D, e o único do Centro-Oeste”, conta o executivo de futebol Zuza Falcão.
O encontro colocou o Gama à mesa com vários clubes internacionais. “Leicester City, Mamelodi Sundowns da África do Sul, Pafos do Chipre, Rosário Central da Argentina. Foram 40 reuniões curtas de 15 minutos”, conta o dirigente alviverde.
“Foi sensacional para a troca de ideia, levar o Gama para fora. Os estrangeiros não conheciam. Quem era da América do Sul, alguns lembravam, mas não sabiam o que havia acontecido. É interessante não somente devido à tecnologia, por estamos evoluindo aqui no futebol do Distrito Federal. Goiás e Atlético-GO têm esse software e não foram convidados, somente o Gama. “A gente não fica atrás de ninguém no Centro-Oeste”.
“É uma oportunidade muito fácil de se conectar com várias pessoas ao mesmo tempo e otimizar seu tempo. Todos sabem o que estão fazendo na plataforma. Isso elimina a conversa fiada, as viagens e a perda de tempo, permitido que você vá direto ao ponto. É um ambinte ótimo”, testemunha Joe Shields, Co-Diretor do Chelsea.
“O TransferRoom permite que você entre em contato diretamente com os clubes sem depender de intermediários, o que facilita o processo de negociação. Isso significa que você fica sabendo instantaneamente das necessidades deles e se é possível ou não fechar um negócio”, relata o executivo de futebol brasileiro Alexandre Matos.