Toque de letra: Anderson Olivieri lança nesta quinta em Brasília sétimo livro sobre o Cruzeiro

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Noite de autógrafos será a partir das 17h30 no Minimalize Café, 405 Sul. Foto: Divulgação

 

Em tempos difíceis para o torcedor do Cruzeiro Esporte Clubes, nada melhor do que tirar um tempinho para o happy hour folheando um baú de memórias. O colega jornalista e escritor brasiliense Anderson Olivieri lança nesta quinta-feira, a partir de 17h30, no Minimalize Café na 405 Sul (Bloco A), o livro O trem azul que passou em minha vida (Editora Sarau das Letras).

A publicação reúne 37 crônicas cruzeirenses do autor sobre o amor pelo clube do coração. A seguir, Olivieri comenta em seis tópicos a sétima publicação sobre o clube e o momento do time. O livro de 208 páginas custa R$ 50.  

 

– Sétimo livro sobre o Cruzeiro

“Talvez a pergunta que eu mais ouvi em 2021 tenha sido: ‘Quando vai sair o livro do centenário?’. Até sonhei, alguns anos atrás, com um livrão de mesa, sofisticado, capa dura, para este ano marcante. Mas abandonei a ideia em 2018, quando lancei com Alex o livro sobre 2003 e, cansado do formato de reconstituição histórica, dei por encerrada minha contribuição literária cruzeirense. Só topei o convite desta vez porque o que trago é algo totalmente diferente do convencional”.

 

– Diferencial da nova obra

“São 37 crônicas ao longo de mais de 200 páginas. Esta já é a primeira diferença. Não são textos históricos, com descrição densa de jogadas, gols ou títulos. O que se lê ali são textos despretensiosos, com acontecimentos e experiências que vivi com o Cruzeiro descritos, como devem ser as crônicas, com a leveza de uma conversa de amigos sentados no meio-fio”.

 

– Resenha

“Conto, por exemplo, a história da medalha da Libertadores que ganhei do Perrella e como, depois, arrependido de ter aceito, me desfiz dela; tem o episódio do convite do Alex, num banheiro, para que escrevêssemos juntos o livro de 2003; outra crônica que adoro é a que conta o dia em que fui vaiado, na arquibancada do Mineirão, pela torcida do Cruzeiro; essa, aliás, me faz lembrar o dia em que fui confundido com atleticano e passei por um apuro a caminho do estádio, relato que também está no livro; tem a crônica do dia em que vivi um dilema: Cruzeiro ou Paul McCartney?; narro também a vez em que briguei com o comentarista Júnior, da SporTV, por causa do lateral esquerdo Gilberto… São muitas histórias. É um livro de crônicas que não deixa de ser também memórias”. 

 

– Recado aos passageiros de o Trem azul que passou em minha vida

“Que seja uma leitura agradável a quem comprá-lo”.

 

– Contexto do Cruzeiro

“De longe, o mais tenebroso da história do clube. Vamos para o terceiro ano afundados na Série B. A SAF é, sem dúvida, uma ponta de esperança para que o grave problema financeiro comece a ser saneado. Não há condições de se reestruturar devendo seis meses de salário, como o Cruzeiro chegou a ficar neste ano. Mas sou otimista. Acredito que os anos gloriosos voltarão”.

 

– Culpados 

“Do ponto de vista financeiro, a responsabilidade é de todas as diretorias desde a gestão do Gilvan. Eles tornaram o Cruzeiro uma Serra Pelada explorada por gente deles desprovida de amor pela instituição. E infelizmente grande parte da torcida apoiou e comemorou as insanidades dessa gente. O resultado está aí”.

 

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