Sucesso na Copa do Brasil faz Ceilândia superar o Gama e turbinar DF no ranking nacional da CBF

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A classificação do Ceilândia para a terceira fase da Copa do Brasil ao eliminar o Avaí por 2 x 1, na Ressacada, em Florianópolis, já causa impacto na atualização dos pontos do time alvinegro e do Distrito Federal no ranking nacional de clubes e federações da CBF. O Gato Preto deixou o conterrâneo Gama para trás na lista e impulsionou o DF a ultrapassar o Acre.

O Ceilândia começou a temporada em 169º lugar no levantamento da entidade máxima do futebol nacional. Os triunfos contra o Londrina-PR (Série B) na primeira fase e o Avaí (Série A) na segunda, por 2 x 0 e 2 x 1, respectivamente, fazem o atual vice-campeão candango saltar 62 posições no ranking. O clube assume parcialmente a 107ª posição.

Na prática, o Ceilândia deixou para trás o Gama. O alviverde era o segundo melhor time da capital no ranking. Iniciou a temporada em 96º e caiu para 112º. Como o time mais popular do DF só disputará uma competição em 2022, ou seja, o Candangão, a tendência é de que encerre o ano ainda mais atrás. Melhor do DF, o Brasiliense ocupa temporariamente o 61º lugar. O empate por 2 x 2 com o Humaitá-AC na primeira fase fez o Jacaré ganhar duas posições.

A possibilidade de a capital do país ter três times da terceira fase da Copa do Brasil pela primeira vez desde 2007 também dá uma turbinada na posição do DF no ranking das federações. O quadrado largou em 21º lugar. Com os avanços de Ceilândia e Brasiliense no mata-mata nacional, ganhou uma posição. Assumiu o 20º e superou o Acre. Os próximos alvos, um pouco mais distantes, são as federações do Piauí (19º) e de Amazonas (18º). Uma possível classificação do Brasiliense para a terceira fase daria outra turbinada na situação do DF.

O DF não tem dois representantes na terceira fase há 14 anos. A última vez foi em 2007. O Brasiliense eliminou o Cruzeiro no mata-mata e o Gama deu adeus no duelo à parte com o Figueirense. Ceilândia e Brasiliense estão perto de encerrar o longo jejum.

A vitória do Ceilândia teve todos os ingredientes de um triunfo épico. Um temporal antes da partida alagou o Estádio da Ressacada, em Florianópolis. A realização da partida esteve ameaçada. Mesmo sem intimidade com gramado catarinense, o time candango abriu o placar com Crystian, mas nem teve tempo de comemorar. Morato empatou na sequência para o Avaí. Coube a Gabriel Vidal o papel de herói alvinegro na etapa final.

Além da classificação, o Ceilândia ganhou R$ 1,9 milhão pela classificação e abasteceu o cofre para a principal missão da temporada: a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. Por enquanto, o time de Adelson de Almeida saboreia a fama de carrasco. Despachou um time da primeira divisão e outro da segunda na campanha inesquecível para a cidade mais populosa do DF.

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Marcos Paulo Lima

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