Em tempos de Sociedades Anônimas de Futebol no Brasil, a final da Liga dos Campeões da Europa coloca em rota de colisão neste sábado, às 16h, em Istambul, na Turquia, dois modelos inspiradores para os clubes brasileiros interessados nesse modelo. O Manchester City é bancado pelo Football City Group, uma multinacional com capital dos Emirados Árabes Unidos proprietária de outros 11 clubes mundo afora. A Internazionale tem como acionista majoritário a chinesa Suning Holdings Group. A firma detém 68,55%. A empresa de Cingapura LionRock Capital com forte atuação em Oxford é dona de outros 31.05%.
O clube italiano tem um case curioso. Turbinado pelo investimentto chinês desde 2016, o time tem como presidente um jovem chinês. Steven Zhang pode conquistar a Champions League aos 31 anos. Há cinco anos, ele recebeu do pai, Jindong Zhang, 60, a missão de tocar o gigante de Milão. À época, o herdeiro tinha apenas 26.
Steven tem dado conta da tarefa. Na gestão dele, a Internazionale conquistou o título do Campeoanto Italiano em 2021, o bi da Copa Itália em 2022 e em 2023, e o bi da Supercopa Itália também em 2021 e 2022. Além dos cinco troféus, alcançou duas finais continentais. Amargou o vice da Europa League na temporada de 2019/2020 ao perder para o Sevilla, e decidirá a Champions League contra o Manchester City neste sábado, em Istambul.
A diferença entre os investimentos dos Emirados Árabes Unidos no clube inglês e da China na Internazionale é gritante. Pep Guardiola comanda o City há sete temporadas. Nesse período, os xeques consumiram 1,2 bilhão de euros em contratações para satisfazer as vontades do treinador catalão. A Suning Holdings Group despejou 800 milhões de euros na Inter nesse mesmo período. Há muitas restrições para a fuga de capitais da China.
Uma outra dificuldade do jovem Steven Zhang na Internazionale lembra o desafios das SAFs no Brasil. Além de investir no clube, os acionistas precisam pagar dívidas herdadas do poderoso chefão anterior. Massimo Moratti deixou contas a pagar. A premiação deve ajudar a amortizar as contas e fortalecer ainda mais a gestão do jovem de 31 anos. Há quem diga que a Internazionale pode ser vendida novamente em breve. Enquando esse dia não chega, o tetracampeonato é a palavra de ordem depois do tri em 1962, 1963 e 2010.
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