A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) arrecadou R$ 402.589,25 neste ano com um jogo do Campeonato Carioca e três do Campeonato Brasileiro realizados no Mané Garrincha. O blog levantou os valores nos boletins financeiros das partidas. Os documentos estão disponíveis nos sites da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e da CBF.
O montante da FFDF é inferior ao que a Ferj recebeu (R$ 434.485,25) e aquém do que a administração da arena teve direito com a chamada taxa de ocupação do estádio. Depois de erguer o elefante branco mais caro da Copa de 2014, o GDF embolsou apenas R$ 429.958,50 — valor pago pelos clubes e/ou promotores do jogo para usar o Mané Garrincha.
De acordo com o polêmico artigo 78, inciso VI do Regulamento Geral das Competições da CBF, as federações têm direito a receber uma taxa de 5% da renda bruta. Curiosamente, os clubes que escolhem jogar fora dos seus estados acabam desembolsando 10%. No caso dos jogos em Brasília, 5% para a Ferj e mais 5% para a do Distrito Federal.
Em entrevista ao blog, o presidente da FFDF, Daniel Vasconcelos, disse qual foi o destino da verba extra. Nova Iguaçu, Fluminense e Vasco (duas vezes) mandaram partidas no Mané Garrincha em 2018. “Faz um ano que eu assumi (a federação). Em outubro do ano passado, tínhamos quase R$ 800 mil em dívidas com arbitragem, ambulância, filmagem terceirizada de jogos, processos judiciais e outros problemas. Essas dívidas foram sanadas, principalmente as dividas com arbitragem e com ambulância referentes, ainda, a 2016”.
O Correio Braziliense mostrou mais de uma vez que a dívida com arbitragem era recorrente e só aumentava. “Agora, eles recebem antecipadamente”, diz Daniel Vasconcelos. O presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do DF, Raimundo Lopo, confirma. “Foram quitados todos os débitos com a gente. Nesta semana, o Daniel (presidente) foi ao sindicato. A intenção da federação para o Campeonato Candango de 2019 é pagar a taxa antecipadamente. A final da segunda divisão (entre Capital e Taguatinga) já foi assim”, conta.
Daniel Vasconcelos também diz que as taxas dos jogos ajudaram a amortizar dívidas com a contratação de produtoras contratadas para filmar os jogos do Candangão. “Estavam há mais de um ano sem receber. Além disso, tem processos altos de coisas antigas. Nós perdemos a credibilidade por causa disso. Estou tentando colocar a casa em ordem, publicando balanço a cada três meses e fazer tudo com mais transparência”, afirma.
FATURAMENTO COM JOGOS NO MANÉ
» Federação Distrito Federal
Nova Iguaçu x Flamengo: 31.896
Fluminense x Flamengo: 150.666,25
Vasco x Corinthians: 82.967
Vasco x Flamengo: 137.060
Total: 402.589,25
» Federação Estado Rio de Janeiro
Nova Iguaçu x Flamengo: 63.792
Fluminense x Flamengo: 150.666,25
Vasco x Corinthians: 82.967
Vasco x Flamengo: 137.060
Total: 434.485,25
» GDF (taxa de ocupação do Mané)
Nova Iguaçu x Flamengo: 34.749
Fluminense x Flamengo: 158.878,75
Vasco x Corinthians: 91.183,25
Vasco x Flamengo: 145.147,50
Total: R$ 429.958,50
Há cinco anos, Gabriel Veron e Kaio Jorge brindavam o Brasil com uma virada épica…
Roger Machado inventou um lateral-direito e a Seleção Brasileira precisa prestar atenção nele. Em tempo…
O sorteio das quartas de final da Nations League nessa sexta-feira, em Nyon, na Suíça,…
Os movimentos de Ronaldo Nazário de Lima, o Ronaldo, são friamente calculados desde uma viagem…
Menos de um ano depois de levar o Real Brasília ao título do Campeonato Feminino…
Atual vice-campeã mundial, a França é uma seleção sempre pronta para competir, mas não necessariamente…