Saiba como as gigantes do material esportivo estão lidando com a pandemia do novo coronavírus

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Fornecedoras de material esportivo de cinco dos 20 times da Série A do Campeonato Brasileiro e de 22 das 32 seleções que disputaram a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, a norte-americana Nike e a alemã Adidas estão se mobilizando pela saúde dos colaboradores e reorganizando os negócios em tempos de pandemia do novo coronavírus. Medidas como intensificação da limpeza, adoção de home office, cancelamento de viagens, férias coletivas licenças não remuneradas e até plano de demissão voluntária são algumas ações de marcas e empresas globais de acordo com um levantamento da FSB Inteligência* nas maiores multinacionais do planeta.

Parceira do Corinthians e do Red Bull Bragantino na Série A do Campeonato Brasileiro, a Nike fechou lojas no Canadá, Europa Ocidental, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia até o próximo dia 27. As operações da marca que vestiu Austrália, Brasil, Nigéria, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Inglaterra, Croácia, França, Polônia e Portugal na Rússia, em 2018, seguem normais na Coreia do Sul, Japão, grande parte da China e em muitos outros países.

A grife também veste todas as seleções da CBF desde 1995, ou seja, há 25 anos. “Estamos tomando medidas adicionais em outras instalações gerenciadas pela Nike, incluindo a opção de trabalhar em casa”, informou um comunicado da multinacional.

Patrocinadora do Flamengo, Internacional e do São Paulo, a Adidas — que vestiu Argentina, Alemanha, Bélgica, Colômbia, Espanha, Suécia, Egito, Marrocos, Japão, México, Rússia e Irã. na Copa — projeta queda nas vendas do primeiro trimestre na China de US$ 1,14 bilhão.

“A segurança e a saúde de nosso pessoal sem vêm em primeiro lugar. Globalmente, implementamos regulamentos locais, oficialmente emitidos, e nos reservamos o direito de tomar outras medidas, se necessário. Para proteger nossos funcionários, consumidores e parceiros, tomamos várias medidas em todos os sites da Adidas, incluindo medidas de higiene aprimoradas, recomendações correspondentes a nossos funcionários ou restrições de viagem”, afirmou um representante da Adidas em entrevista ao Business Insider.

Patrocinadora do Palmeiras, a alemã Puma informou que continua monitorando de perto a pandemia. “Todos os nossos escritórios em todo o mundo estão abertos. Em todas as nossas instalações, estamos tomando medidas de precaução. Pedimos a todos os funcionários que estão ou estiveram em qualquer uma das áreas de risco oficialmente definidas para trabalhar em casa por um período de duas semanas”, recomenda. A marca também assume. A Covid-19 também impactou negativamente nossos negócios desde o início de fevereiro, tanto em termos de vendas quanto de fornecimento”. No último Mundial,

Parceira do Liverpool, atual detentor da Champions League, do Mundial de Clubes e virtual campeão da Premier League, a norte-americana New Balance também explica no site como está lidando com a crise. “À medida que a pandemia do Covid-19 continua a se espalhar, estamos implementando uma série de medidas adicionais para garantir a saúde de nossos associados, clientes e comunidades. Essas medidas incluem fechamentos temporários de escritórios, fábricas e lojas próprias nos Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental. Todos os associados na América do Norte receberão seus salários e benefícios regulares”, avisa. A marca vestiu duas seleções na Copa: Costa Rica e Panamá.

A norte-americana Under Armour, que ainda tem contrato com o Fluminense, decidiu fechar todas as lojas na América do Norte. Em breve, o time tricolor usará material esportivo da etiqueta Umbro, parceira do Athletico-PR, Grêmio, Santos e Sport. A marca vestiu a Sérvia e o Peru na última edição da Copa do Mundo.

*O levantamento relativo a Nike, Adidas e Under Armour é da FSB Inteligência

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Marcos Paulo Lima

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