Caboclo O presidente da CBF, Rogério Caboclo, homenageia Romário antes do jogo. Foto: Lucas Figueiredo/CBF O presidente da CBF, Rogério Caboclo, homenageia Romário antes do jogo.

Romário explica presença em evento da CBF e lamenta ausência do desafeto Dunga no jogo dos 25 anos do tetra

Publicado em Esporte

Fortaleza – Presidente da CPI do Futebol no Senado, Romário surpreendeu com um discurso paz e amor chegada ao Estádio Presidente Vargas para o duelo da Seleção Brasileira Master contra a Itália no reencontro das duas esquadras finalistas da Copa do Mundo de 1994, 25 anos depois do tetra. O Baixinho explicou por que aceitou participar do evento organizado pela entidade máxima do futebol e até sinalizou com trégua na batalha jurídica com o amigo Dunga, ausente em Fortaleza.

Em 2019, a CBF organizou a primeira festa em comemoração ao jubileu de prata do tetra. Romário não compareceu. “Ano passado não foi jogo, hoje é jogo. Meus companheiros me chamaram e vim amarradão. É um momento histórico, para o Brasil, para a Itália, para o futebol mundial. Estou feliz por reencontrar jogadores que viraram amigos para sempre. Pra minha história, para os meus filhos verem, é muito bom estar aqui”, justificou o senador do Podemos.

O craque descartou que a presença na partida significa reaproximação com a CBF. “Não tem nada a ver com minha relação de senador com CBF. Está aqui o ex-jogador de futebol, que foi campeão do mundo e que fez história com a Seleção. Estou aqui para dar chance a uma geração que nunca viu, não o Romário de 25 anos atrás, claro, mas pelo menos ver essa geração vitoriosa. Importante ter esse jogo para uma geração que nunca viu”, argumentou.

 

Não tem nada a ver com minha relação de senador com CBF. Está aqui o ex-jogador de futebol, que foi campeão do mundo e que fez história com a Seleção. Estou aqui para dar chance a uma geração que nunca viu, não o Romário de 25 anos atrás, claro, mas pelo menos ver essa geração vitoriosa.

Romário, tetracampeão

 

Romário contou que falou com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e com o secretário geral Walter Feldman na concentração antes do duelo com a Itália. “Conversei uns 10 minutos com o presidente, com o Walter, disse a eles que fiquei feliz de ser convidado, ele agradeceu, foi nesse tom a conversa. O convite partiu dos amigos. Jorginho me ligou, o Ricardo Rocha, esse pessoal me ligou e me falou que seria importante estar aqui”, relatou.

O presidente da CBF também descartou a palavra reaproximação. “A gente está resgatando o reconhecimento da história dos grandes jogadores do Brasil. O Romário muda sempre que está em campo. Ele é o grande ídolo, o artilheiro, o cara de um momento histórico da Seleção. A presença dele é muito importante aqui, mas relações pessoais não mudam por causa disso. Não existe nenhum tipo de troca. Eu sou o tipo de pessoa que não pede nada em troca, Ele sabe disso. Nunca pediria favor pra nada, nem para ele nem para ninguém. É um prazer tê-lo em campo”, disse.

 

Ele (Romário) é o grande ídolo, o artilheiro, o cara de um momento histórico da Seleção. A presença dele é muito importante aqui, mas relações pessoais não mudam por causa disso. Não existe nenhum tipo de troca. Eu sou o tipo de pessoa que não pede nada em troca, Ele sabe disso. Nunca pediria favor pra nada, nem para ele nem para ninguém. É um prazer tê-lo em campo.

Rogério Caboclo, presidente da CBF

 

Capitão do tetra, Dunga não está em Fortaleza. Ele e Romário travam batalha jurídica desde que o atacante insinuou que o ex-técnico da Seleção beneficiava jogadores de empresários nas convocações. Questionado se o companheiro de quarto na concentração da Copa de 1994 diminuiu o brilho do reencontro com a Itália, Romário fez discurso pacífico. Dunga é um cara importante de 1994, pena que não está aqui, não pôde vir. Pela importância que ele teve em 1994”, encerrou o autor de cinco gols na Copa do Mundo de 1994.

 

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