Uma reunião na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal na tarde desta quarta-feira com as presenças da secretária Márcia de Alencar, do Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do DF, o Coronel Leonardo José Rodrigues de Sant’Anna, do coronel Ribas (Casa Militar) e dos subsecretários Esporte e Turismo Leila Barros e Jaime Recena deu início a uma tentativa de contra-ataque do GDF às cenas de selvageria protagonizadas pelas torcidas de Palmeiras e Flamengo no último domingo no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, pelo Campeonato Brasileiro.
Ao menos três medidas foram tomadas : a proibição do acesso da organizada Mancha Alviverde na arena candanga, a reativação do posto da justiça desportiva usado na Copa de 2014 e a realização de jogos com torcidas separadas a partir do duelo entre Fluminense e Corinthians na próxima quinta-feira, às 20h, pela oitava rodada da Série A.
O encontro foi uma reação imediata ao despacho do presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Caio César Rocha, no texto que anunciou a interdição do Mané Garrincha: “O estádio deve ser mantido fechado até que sejam apresentadas soluções que garantam a plena segurança dos envolvidos”.
Além das três medidas, ficou definida a estratégica de defesa da Secretaria de Esporte e Turismo para tentar reverter a interdição do Mané Garrincha. Vão ser usados vídeos que mostram a invasão por parte da torcida do Palmeiras à area destinada ao Flamengo. Além disso, serão encaminhados vários pareceres mostrando que o estádio está de acordo com padrões internacionais, laudos de segurança e a determinação de que, a partir de agora, o GDF só aceitará a realização de partidas no Mané Garrincha com torcidas separadas.