Doha — Substituída por Córdoba neste ano na final da Copa Sul-Americana por causa da realização do primeiro turno das eleições na véspera da decisão entre São Paulo e Independiente del Valle, Brasília não herdará automaticamente o direito de receber evento em 2023.
Foi o que disse neste domingo ao blog o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Dominguez, depois da homenagem a Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, em Mshreib Downtonw, onde está instalada a casa da entidade na Copa do Catar.
Questionado se o fato de a capital do Brasil ter sido substituída — e não desistido — na edição passada credencia automaticamente o Mané Garrincha a receber a final única em 2023, o dirigente respondeu: “Depende da cidade. Eles precisam apresentar novamente uma proposta via Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a gente vai avaliar”, afirmou.
Neste ano, a Conmebol anunciou que o Mané Garrincha seria palco da decisão da Copa Sul-Americana. O acordo, no entanto, não levou em conta a realização do primeiro turno das eleições no Brasil, em 2 de outubro. A pedido da CBF, a Conmebol recuou e escolheu uma nova sede para a realização da partida. A entidade optou pelo estádio Mario Kempes, em Córdoba.
Havia expectativa de que Brasília passasse a ser anfitriã da decisão em 2023, numa simples troca, mas o presidente Alejandro Dominguez esclareceu que é preciso recomeçar tudo de nova, ou seja, entrar na fila antes do processo de escolha das sedes.
Brasília recebeu recentemente três competições diferentes do calendário da Conmebol. Em 2021, foi um dos palcos da Copa América. Recebeu também uma final de Recopa Sul-Americana e jogos de Flamengo e Santos válidos pela Libertadores.
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