Pia Sundhage Pia comandou a Suécia duas vezes no Mané Garrincha na Rio-2016 e não perdeu. Foto: Thais Magalhães/CBF Pia comandou a Suécia duas vezes no Mané Garrincha na Rio-2016 e não perdeu. Foto: Thais Magalhães/CBF

Pia Sundhage e Mané Garrincha: a relação da técnica com o palco da despedida do Brasil rumo à Copa

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Pia Sundhage anunciará às 16h desta terça-feira as convocadas para a Copa do Mundo Feminina na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto. A despedida da Seleção Brasileira do país será domingo, às 10h30, na Arena BRB Mané Garrincha. A técnica sueca jamais comandou o time verde-amarelo no palco do amistoso contra o Chile, mas o principal estádio da capital do país pode ser considerado um talismã para a vitoriosa treinadora de 63 anos.

 

A dona da prancheta verde-amarela comandava a Suécia nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. O Mané Garrincha fez parte do caminho da Suécia rumo à final e a conquista da medalha de prata — a última das três dela na história da competição. Antes, Pia Sundhage havia levado a seleção dos Estados Unidos ao ouro nos torneios de Pequim-2008 e em Londres-2012.

 

O primeiro jogo de Pia Sundhage no Mané Garrincha aconteceu em 9 de agosto de 2016. Ela desembarcou na cidade para comandar a Suécia contra a China pela terceira rodada da fase de grupos. O potinho precioso conquistado no empate por 0 x 0 no Eixo Monumental serviu para confirmar a classificação da esquadra europeia em terceiro lugar para as quartas de final.

 

Sob o comando de Pia, a Suécia eliminou os EUA no Mané na Olimpíada do Rio-2016. Foto: AFP

 

A Suécia permaneceu em Brasília para enfrentar os Estados Unidos no primeiro mata-mata. As norte-americanas ostentavam a liderança do Grupo G contra França, Nova Zelândia e Colômbia, mas sofreram horrores, no Mané Garrincha, contra o time de Pia. As suecas abriram o placar aos 16 minutos do segundo tempo com Blackstenius. Os EUA empataram a partida aos 32.

 

O passaporte para a semifinal foi decidido nas cobranças de pênaltis depois de uma prorrogação duríssima. Para sorte de Pia Sundhage, Alex Morgan e Christen Press desperdiçaram duas cobranças para os EUA no Mané Garrincha. Linda Sembrant perdeu uma para a Suécia, porém as europeias triunfaram por 4 x 3 diante de 13.892 pagantes no Distrito Federal.

 

Impulsionada pela batalha do Mané Garrincha, a Suécia desbancou o Brasil novamente nos pênaltis, no Maracanã, e por lá ficou para a decisão do título contra a Alemanha. As germânicas conquistaram a medalha de ouro por 2 x 1, mas a trajetória da prata de Pia nos Jogos do Rio-2016 passou duas vezes por Brasília. Chegou hora de comandar a Seleção na capital.

 

 

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