Botafogo-SP foi o último clube de Paulo Pelaipe de 2021 a 2024. Foto: Botafogo-SP
A caminho do Cruzeiro, Paulo Pelaipe?
“Sim”, respondeu o executivo ao blog às 18h19 desta terça-feira. Era questão de tempo para o Botafogo de Ribeirão Preto comunicar a saída do profissional do clube paulista.
A diretoria oficializou o desligamento às 18h55 com respeito e nenhum ressentimento.
“Depois de três anos e três meses, Paulo Pelaipe deixa a diretoria de futebol do Botafogo Futebol SA. Contratado em janeiro de 2021, Paulo Pelaipe contribuiu com a reestruturação de todas as áreas ligadas ao departamento de futebol e também na formação das equipes”, informa a nota.
O sucesso de Pelaipe no Botafogo-SP é um trailer do que ele pode fazer no time celeste se o deixarem trabalhar. Com a ajuda dele, a equipe voltou a disputar a Copa do Brasil em 2021. A última participação havia sido em 2002.
Na temporada seguinte, alçou o clube à Série B do Brasileirão. O dirigente deixa o cargo depois de o Botafogo alcançar as quartas de final no Paulistão e a terceira fase na Copa do Brasil.
Pelaipe é um acerto de Pedro Lourenço, novo dono da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro depois de comprá-la de Ronaldo Fenômeno na última segunda-feira. O dono da rede de supermercados BH ouviu o conselho do diretor de futebol Alexandre Mattos.
O gaúcho é um profissional de projetos. Costuma ser bom de largada. Em 2019, fez parte da diretoria de Rodolfo Landim no Flamengo e ajudou o clube a conquistar o Campeonato Carioca, o Campeonato Brasileiro e a Libertadores. O título continental não vinha desde 1981.Em 2013, na gestão de Eduardo Bandeira de Mello, colaborou na conquista da Copa do Brasil.
Estava na cúpula do Corinthians em 2009, quando o clube ergueu a Copa do Brasil e o Paulista sob o comando de Mano Menezes. O Timão havia retornado à Série A depois do título na B.
Teve papel importante na Batalha dos Aflitos em 2005 contra o Náutico, quando o Grêmio conquistou o título da Série B do Campeonato Brasileiro. Ganhou a Copa do Brasil em 2001 com Tite e foi vice-campeão da Libertadores em 2007 contra o Boca Juniors.
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