No post anterior, atualizei a lista dos 10 maiores públicos do Estádio Mané Garrincha em jogos de competições nacionais entre times. Na segunda parte do levantamento, apresento o ranking nos duelos entre seleções. Se você acha que a melhor plateia foi em uma das sete partidas válidas pela Copa do Mundo de 2014, a resposta é na-na-ni-na-não!
O recorde nos duelos entre seleções é da estreia do Brasil contra a África do Sul nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, em 4 de agosto de 2016. Era o início da campanha pela conquista do ouro inédito. A Seleção comandada à época por Rogério Micale, que tinha Neymar, Gabriel Jesus, Gabriel Barbosa e Luan, empatou por 0 x 0 na abertura do torneio masculino. O público de 69.389 pagantes está registrado na súmula disponível no site oficial da Fifa.
Do segundo lugar para baixo, sim, vem um sequência de jogos da Copa do Mundo. A goleada do Brasil sobre Camarões por 4 x 1 pela terceira rodada da fase de grupos arrastou 69.112 pagantes ao Mané Garrincha. Nem a decisão do terceiro lugar entre Holanda e Brasil conseguiu superar o segundo maior público da arena inaugurada em 2013.
Além dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, a Copa das Confederações aparece no top 10 dos públicos entre seleções. A vitória do Brasil por 3 x 0 sobre o Japão levou 67.423 pagantes ao estádio em 15 de junho de 2013. No entanto, é o sétimo colocado no ranking.
O Mané Garrincha virou praticamente a casa da Seleção no Brasil. Para se ter uma ideia, o Maracanã só recebeu a Seleção principal três vezes a contar de 2013, ou seja, do período pré-Copa de 2014 em diante: um amistoso contra a Inglaterra, uma na final da Copa das Confederações contra a Espanha na conquista do tetra e outra na decisão da Copa América 2019. O Mané Garrincha ganhou bilhete premiado: receberá a Seleção principal pela sexta vez. Só o Mineirão foi usado mais vezes do que o Mané neste período, com seis partidas. Detalhe: o levantamento do blog não leva em conta as duas partidas da Seleção olímpica nos Jogos do Rio-2016, e um amistoso da Sub-23. Se levássemos, a liderança seria do DF.
O Brasil voltará a disputar um jogo das Eliminatórias da Copa em Brasília depois de 15 anos. A única havia sido contra o Chile, em 2005, quando a Seleção ainda contava com o badalado quadrado mágico formado por Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano. O Brasil goleou o Chile por 5 x 0 no velho Mané e carimbou vaga para a Copa de 2006, na Alemanha.
A Seleção retornará ao Mané Garrincha em 3 ou 4 de setembro de 2020 para enfrentar a Venezuela na semana do feriado da Independência. Por sinal, a presença verde-amarela em solo candango virou praticamente obrigatória desde a inauguração da nova arena. Em 2013, o Brasil em 7 de setembro contra a Austrália e venceu o amistoso por 6 x 0.
O duelo contra a Venezuela será o segundo do Brasil no Mané Garrincha sob o comando de Tite. Em junho do ano passado, a Seleção venceu o Qatar, no Mané Garrincha, no penúltimo teste antes da estreia verde-amarela na Copa América do ano passado no Brasil.
O Mané é o estádio que mais recebeu o Brasil entre os construídos para a Copa de 2014. O duelo de setembro será o sexto no palco mais badalado do futebol candango. A Seleção jogou na arena em setembro de 2013 contra o Japão na abertura da Copa das Confederações. Voltou em setembro do mesmo ano para o amistoso com a Austrália. No ano seguinte, venceu Camarões na fase de grupos da Copa 2014 e perdeu a decisão do terceiro lugar para a Holanda. Em 2019, superou o Qatar por 2 x 0.
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