O Palmeiras tem um poder de regeneração incrível na lateral esquerda na Era Abel Ferreira. Matías Viña foi vendido para a Roma e veio Joaquín Piquerez. O titular estava fora e o menino da base Vanderlan surge não somente para suprir a ausência do titular, mas se consolidar como ameaça ao dono da posição. Sentado no banco, Piquerez viu o baiano de 20 anos jogar muita bola e evoluir rapidamente na posição em que a torcida alviverde guarda ótimas lembranças como Roberto Carlos e Júnior somente para citar os dois nomes mais recentes.
O comportamento de Vanderlan deu confiança a um time desmantelado, principalmente, na criação. O menino atua praticamente como ponto para suprir carências ofensivas. Consequentemente, Marcos Rocha fica mais preso na marcação. A vitória contra o Cerro Porteño foi difícil porque não é fácil entrar em campo sem Murilo, Piquerez, Raphael Veiga e Rony. Um elenco com banco de reservas tão curto aumenta a pressão sobre quem entra.
Vanderlan não foi o único a se superar. Luan, Artur, Jhon Jhon, Flaco López, Rafael Navarro, Richard Rios, Endrick, Gustavo Garcia e Breno Lopes mostraram comprometimento com a maneira de jogar de Abel Ferreira. Engajamento com o plano para a virada.
Se não estava dando para empatar e virar de um jeito, era preciso encontrar outro com cabeça fria e coração quente. O Palmeiras é aquele passageiro de avião atento às instruções do piloto e dos comissários de bordo. Cada um sabe exatamente como proceder em emergências como a que se apresentava na noite desta quinta-feira no Morumbi, diante de mais de 40 mil torcedores.
Abel não teve a mínima vergonha de ativar o recurso das jogadas ensaiadas, os chamados lances de bola parada, para cumprir o dever de casa. Dudu cobrou falta, Artur finalizou para defesa parcial de Jean, mas o zagueiro-artilheiro Gustavo Gómez igualou o marcador. Artur também participou da virada. Bateu escanteio, Gustavo Gómez escorou e Rafael Navarro estufou a rede.
Uma virtude do Palmeiras é se recusar a perder. Como diria o colega narrador Everaldo Marques, enquanto há bambu tem flecha. Depois de um primeiro tempo desconfortável diante do gol relâmpago do Cerro Porteño e da proposta de jogo pragmática de Facundo Sava de segurar o placar durante o máximo de tempo possível, o time atacou convicto de que venceria na marra.
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