Seis anos depois de levar o Corinthians ao bicampeonato mundial de clubes no Japão, lá está Adenor Leonardo Bachi quebrando a cabeça novamente para deter o belga Eden Hazard. Em 2012, o agora técnico da Seleção Brasileira no duelo de sexta-feira contra a Bélgica, em Kazan, apelou a uma formação inédita para segurar um dos principais jogadores da equipe de Rafa Benítez.
Depois de vencer na semifinal o Al-Ahly, do Egito, por 1 x 0, Tite se inspirou em Neymar para ensinar ao atacante Jorge Henrique como bater de frente com Hazard na decisão do título. Na época, usou o vídeo do atual camisa 10 do Brasil para inspirar e motivar Jorge Henrique. Por causa de Hazard, o Corinthians entrou em campo com Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Jorge Henrique, Danilo e Emerson; Paolo Guerrero. Até então, essa formação era inédita. Tite sacou o meia Douglas para mandar Jorge Henrique perseguir Hazard.
Antes da final contra o Chelsea, Jorge Henrique explicou qual seria a função dele na final. “Ele (Tite) passou um pouquinho do vídeo da Libertadores contra o Santos, que o Neymar caía muito para aquele lado (esquerdo), e a função que fiz para ajudar o Alessandro foi fundamental. Então, acho que naquele vídeo ele passou um pouquinho do que ele quer para esse jogo”, explicou.
Uma das funções de Jorge Henrique era anular Hazard. “Tanto Hazard quanto Neymar são grandes jogadores, então vou fazer de tudo para atrasar a equipe deles”, comparou.
Na época, Hazard atuava aberto pela ponta esquerda em uma linha ofensiva de três, com Moses e Juan Mata. Á frente deles, o centroavante espanhol Fernando Torres. Hazard virou a principal preocupação de Tite depois de uma exibição de gala na vitória sobre o Monterrey, do México, por 1 x 0.
Há seis anos, Tite explicou assim a troca: “Essa mudança de Douglas por Jorge Henrique tem um componente. No primeiro jogo (contra o Al-Ahly), queríamos mais posse de bola, deixando que a equipe se construa. Temos que observar o desempenho do atleta e daquilo que a equipe possa produzir dentro de campo”.
Depois da partida, Jorge Henrique havia cumprido a missão. Ele segurou Hazard e o Corinthians venceu por 1 x 0, gol de Guerrero. “O esquema que o professor armou previa algumas funções que eu acho que consegui cumprir. Fico feliz. Às vezes você não aparece tanto, mas para a equipe é fundamental na parte tática. Fico agradecido pelo reconhecimento do meu trabalho, pelas funções que eu venho exercendo na equipe. Acho que para o grupo foi fundamental”, disse depois da comemoração do título
E aí, quem será o Jorge Henrique do Tite na sexta-feira?
Façam as suas apostas…
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