Um ano depois de ser eliminado pelo Flamengo nas semifinais da Copa do Brasil, Jair Zaksauskas Ribeiro Ventura, o Jair Ventura, ganha oportunidade de revanche a partir da próxima semana. Dessa vez, à frente de um alvinegro paulista. O técnico de 39 perdeu para o time rubro-negro por 1 x 0 no placar agregado do confronto de 2017, quando comandava o Botafogo. Agora, assume o Corinthians com a chance de retomar o plano frustrado de conquistar o título do mata-mata nacional — maior ambição dele e do Timão até dezembro.
O Corinthians não contratava um técnico Sub-40 faz tempo. Pelo meu levantamento, desde Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha. Assim como Jair Ventura, ele tinha 39 anos quando assumiu a prancheta. Foi eliminado nas semifinais do Campeonato Paulista pelo São José e perdeu o emprego na largada do Brasileirão.
Jair Ventura desembarca no Corinthians com a missão de dar um jeito na defesa. Pesou na escolha o histórico de ter organizado a retaguarda do Botafogo nas belas campanhas do clube carioca na Libertadores e na Copa do Brasil do ano passado. Comandou o Glorioso em 94 jogos e sofreu 90 gols, ou seja, média inferior a um por partida (0,95). Demitido em julho pelo Santos, não conseguiu dar consistência ao sistema defensivo do Peixe. Foram 39 gols sofridos em 37 partidas — 1,05 por partida.
O aproveitamento de Jair Ventura tanto no Botafogo quanto no Santos não é animador: 52% no time carioca contra 44% no Santos. Os dois desempenhos são baixos para quem tem a missão de dar ao Corinthians um tratamento de choque —reagir no Campeonato Brasileiro e eliminar o Flamengo na Copa do Brasil para continuar sonhando com um título na temporada.
O novo técnico do Corinthians tem um desafio na chegada ao futebol paulista: evitar as crises de relacionamento. No Botafogo, viveu entre tapas e beijos com o centroavante Sassá. A insatisfação foi uma das razões para Camilo trocar o Botafogo pelo Internacional. Em contrapartida, reencontrará quem suou a camisa por ele, o centroavante Roger.
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