Criticado por jogadores do Fluminense e do Botafogo pelo excesso de areia na final da Taça Rio, o gramado do Maracanã passou por novos reparos para as semifinais do Estadual. Em conversa com o blog nesta quarta-feira, um dos responsáveis pelo piso do estádio comentou que uma máquina holandesa entrou em ação, na terça, para fazer um trabalho de descompactação, diminuir a quantidade de areia e tornar o campo mais macio.
Depois da partida de domingo, o goleiro Júlio César, do Fluminense, detonou: “O gramado estava longe do que esperamos do Maracanã. Eu estou com o joelho todo ralado dessa areias. Para nós, goleiros, a bola quica mais, toma rumos diferentes. O campo estava irregular. Não acho que a gente tenha que jogar no Nilton Santos, mas lá a grama está melhor. Espero que nas semifinais ele já esteja igual ao de costume”, reclamou.
Ex-zagueiro, o técnico tricolor Abel Braga criticou o piso. “O gramado lá (do Nilton Santos) está superior. Aqui é muita areia. Naquele jogo, contra o Nova Iguaçu, a grama tinha sido colocada, não estava legal. Já teve condição de prepará-la. Meus jogadores e os do Botafogo reclamaram muito. Tentavam dominar a bola e ela subia. Aí eles erravam o passe. Aconteceu dos dois lados. O estádio aqui é melhor. Mas, pelo gramado, jogar lá ia favorecer o espetáculo” disse.
Houve reclamações no Botafogo também. “O gramado do Maracanã está muito irregular. Se você for analisar, o nosso estádio (Nilton Santos) está com a grama perfeita, a bola rolando bem. Não estou falando que hoje o gramado nos atrapalhou, ou o Fluminense, mas eu tenho certeza que o espetáculo poderia ser melhor. Tinha muita areia, muita areia mesmo… Até brinquei com o Moisés e disse que a gente ia sair com o joelho todo ralado, era muita areia. É triste ver isso em jogos decisivos”, desabafou Rodrigo Lindoso.
A grama do Maracanã foi trocada em março e custou R$ 300 mil. A manutenção é feita pela Greenleaf, a mesma que atende o Estádio Nacional Mané Garrincha. Quatro dias antes da final da Taça Rio, o campo recebeu o show da banda Pearl Jam. As marcas deixadas pelo público foram cobertas com areia para tirar irregularidades. Na última sexta-feira, foram colocados 60 metros cúbicos de areia no tapete na tentativa de melhorar o nivelamento. A grama do Maracanã é do tipo Bermuda Celebration. É cultivada na Austrália, mas chegou ao Brasil dos Estados Unidos, em 2006, para cultivo em Saquarema. A produção é feita pela Itograss. O modelo é utilizado no Maracanã desde 2013.
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