A classificação do Manchester City para enfrentar a Internazionale na finalíssima da Uefa Champions League, em 10 de junho, na Turquia, é simbólica para o futebol brasileiro. Maior exportador de pés de obra do mundo com 1.289 jogadores empregados no exterior segundo estudo publicado pelo CIES Football Observatory, o país terá apenas um representante na decisão do principal torneio de clubes do mundo. Um detalhe: ele não joga na linha. O goleiro Éderson é a exceção entre os inscritos nos dois clubes.
Isso não acontecia desde a final da temporada de 1993/1994. Naquela edição, o Milan goleou o Barcelona por 4 x 0 no Estádio Olímpico de Atenas, na Grécia. O centroavante Romário, que seria eleito número 1 do mundo depois da conquista da Copa de 1994, nos Estados Unidos, era o único brasileiro nos dois elencos finalistas da competição continental. À época, os times europeus tinham direito a apenas três extracomunitários no elenco.
A presença de apenas um brasileiro na finalíssima da Champions League não é recorde. Em 1999, o país não teve jogador envolvido na decisão na conquista do Manchester United contra o Bayern de Munique, no Camp Nou, em Barcelona. O mundo da bola vivia os tempos da Lei Bossmann, quando a cota mínima de estrangeiros foi derrubada.
O Manchester City decidirá o título pela segunda vez em três anos sob o comando de Pep Guardiola. Em 2021, perdeu a Orelhuda para o Chelsea por 1 x 0 na casa do Porto, o Estádio do Dragão, em Portugal. Na temporada anterior, caiu nas semifinais contra o Real Madrid em uma virada antológica do clube espanhol. Portanto, a revanche está consumada com um imponente 5 x 1 no placar agregado: 1 x 1 em Madrid e 4 x 0 no Etihad Stadium.
A Liga dos Campeões da Europa não tem campeão inédito desde a conquista do Chelsea contra o Bayern de Munique nos pênaltis, em 2012, na Allianz Arena, em Munique. Desde então, máquinas como o próprio Manchester City (2021), Paris Saint-Germain (2020) e o surpreendente Tottenham (2019) amargaram a segunda colocação.
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