O Inter que impediu o octacampeonato do Grêmio neste domingo. Foto: Ricardo Duarte/Internacional
O que termina bem, começa bem. A arrancada do Inter no Campeonato Brasileiro do ano passado com possibilidade de título até as últimas rodadas, e o quinto lugar depois de temer o risco de rebaixamento agravado pelas enchentes em Porto Alegre, foram coroadas com a conquista do título do Campeonato Gaúcho neste domingo contra o Grêmio por 3 x 1 no placar agregado dos 180 minutos disputados na Arena e no Beira-Rio.
Roger Machado é o responsável pela transformação do Internacional e a consolidação de um time competitivo, capaz de quebrar a hegemonia do Grêmio e impedir o octacampeonato tricolor no Estadual. Logo Roger Machado, ídolo tricolor. Colecionador de 11 taças como jogador e duas na função de técnico do lado azul, o treinador assumiu a prancheta vermelha sob desconfiança, ganhou moral com a torcida na base do trabalho e entrega o primeiro troféu.
O êxito de Roger Machado é emblemático: único técnico negro campeão entre os quatro principais estaduais do país. A 12 dias do início do Campeonato Brasileiro, ele é a exceção também na Série A do Campeonato Brasileiro entre os 20 profissionais empregados na elite.
Gosto muito da dupla de zaga do Internacional. Vitão e Vitor Gabriel formam um par de respeito. O desafio é mantê-los até o fim da temporada. Não será fácil. Personagem discreto na vitória por 2 x 0 na Arena, Alan Patrick controlou a partida neste domingo. Que obra-prima de Valencia na cobrança de falta. O Grêmio empatou na base do desespero com um repertório paupérrimo.
O Grêmio tinha a chance de igualar o octacampeonato do Internacional, mas esse privilégio continua sendo uma exclusividade colorada no período de 1969 a 1976. O Grêmio não conseguiu porque é um time sem identidade. Contratou jogadores a rodo. Poucos deles entenderam o espírito da coisa.
Não conhecem a grandeza tricolor e o significado do título para a história do clube e da rivalidade. Parecia uma taça a mais para a coleção. Não! Era a taça. Soma-se ao vice a campanha horrorosa na Copa do Brasil com duas classificações na decisão por pênaltis. Início de ano preocupante. Ruim com Renato Gaúcho, pior sem ele.
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