Como se não bastasse a obrigação de virar o jogo contra o Estudiantes nesta terça-feira, o Grêmio tem uma outra missão em Porto Alegre: exorcizar uma maldição que atormenta os campeões vigentes da Libertadores desde 2013. Os últimos cinco campeões do torneio não passaram das oitavas de final.
O Corinthians deu início ao tabu. Campeão da Libertadores em 2012, o clube paulista foi eliminado nas oitavas de final de 2013 pelo Boca Juniors — justamente o rival que o Timão havia derrotado um ano antes, quando conquistou o título inédito da competição.
Vencedor da Libertadores em 2013, o Atlético-MG caiu nas oitavas de final em 2014 ao ser despachado pelo Atlético Nacional, da Colômbia. Mais uma vez, o campeão vigente dava adeus ao torneio precocemente.
Na edição seguinte, a vítima foi o San Lorenzo. Campeão inédito em 2014, o time argentino não passou da fase de grupos em 2015. O Atlético Nacional também passou por isso em 2017. Um ano depois de conquistar o troféu, não alcançou sequer o mata-mata.
O River Plate conquistou o título da Libertadores em 2015. Na edição posterior, deu adeus ao torneio nas oitavas de final contra o Independiente del Valle. O time do Equador decidiu o título de 2016 com o Atlético Nacional.
Atual campeão continental, o Grêmio está em desvantagem contra o Estudiantes. Perdeu o duelo de ida por 2 x 1, na Argentina. Triunfo por 1 x 0 nesta terça, na Arena, exorcizará a praga do campeão vigente. Em 2012, o Santos chegou às semifinais no ano seguinte ao tri. O Grêmio quer ir além e repetir o feito do Boca Juniors — último bicampeão da Libertadores em 2000 e 2001.
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