A liberação de Gabigol para voltar a treinar e jogar pelo Flamengo é a melhor notícia da semana para o técnico Tite. Sem vencer há três jogos consecutivos, o técnico passa por um momento de turbulência e desafio de reinvenção do time na temporada.
A defesa sólida, que não sofria gol, foi vazada sete vezes nos últimos oito jogos. O time rubro-negro perdeu duas partidas seguidas. O ataque apresenta declínio na eficiência. Goleador da equipe na temporada, Pedro não balançou as redes nos últimos 225 minutos em campo contra São Paulo, Palmeiras e Botafogo. Carlinhos ainda se adapta ao novo emprego. Foram apenas 58 minutos em campo. Foi titular contra o Palmeiras, em São Paulo, mas deu lugar a Pedro no intervalo do empate sem gols no Allianz Parque.
Quando foi suspenso em 25 de março, Gabigol tinha dois gols em oito jogos. Havia balançado a rede contra o Sampaio Corrêa e o Volta Redonda. Os dois jogos foram pelo Campeonato Carioca. Com a liberação provisório do atacante, Tite ganha alternativa para resolver um problema recorrente do Flamengo nas últimas exibições: a fala de mobilidade e de zelo dos homens de frente nas finalizações. Tite tem reclamado da falta de efetividade.
O Flamengo informou na manhã desta terça-feira que a defesa de Gabriel Barbosa, liderada pelo advogado Bichara Neto, conseguiu efeito suspensivo por decisão unânime na Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça. Consequentemente, ele pode retomar as atividades no Ninho do Urubu e reforça o elenco de Tite na Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores no restante da temporada. Até então, o craque trabalhava separadamente. Paralelamente, Gabigol aguarda a votação do recurso apresentado na tentativa de encerrar o imbróglio causado pela marra. A tendência é pela homologação e a liberação definitiva do atacante.
O camisa 9 estava afastado do Flamengo desde 25 de março, quando o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem puniu o jogador por ter dificultado a realização de um exame em 8 de abril de 2023, no Centro de Treinamento do Flamengo.
O jogador teria deixado de cumprir procedimentos cruciais para a validação do exame, o que fez com que os agentes não pudessem garantir a integridade da amostra, ou seja, que a urina era de fato dele. Segundo a ABCD, quando os agentes chegaram para comandar os testes, todos os atletas se colocaram à disposição para a coleta, como determina o procedimento. No entanto, Gabriel Barbosa foi o único a colocar obstáculos.
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