Fortaleza: ruim com Vojvoda, pior sem ele contra o Vélez

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O Fortaleza não foi além do 0 x 0 com o Vélez no esvaziado Castelão. Foto: Mateus Lotif/Fortaleza EC

A pressão pela demissão de Juan Pablo Vojvoda no momento de maior instabilidade do técnico no Fortaleza cobra um preço caríssimo: a perda da identidade a essa altura da temporada.

O Fortaleza não teve espírito copeiro no empate por 0 x 0 com o Vélez Sarsfield no jogo de ida das oitavas de final, na Arena Castelão.

Consequentemente, a equipe tricolor não é mais aquela equipe do vice na Copa Sul-Americana, por exemplo.

O anfitrião parecia blasé diante do pior público do clube em jogos como mandante na Libertadores: 27.955 pagantes.

Público inferior aos 30.595 contra o Colo-Colo na fase de grupos desta temporada na comparação.

Assim, a torcida não se mobilizou pela Libertadores. Há temor de o Fortaleza cair para a segunda divisão.

A humilhação por 5 x 0 para o Botafogo, no Castelão, virou trailer de terror e pânico.

O Fortaleza tem 15 pontos no Z4 do Campeonato Brasileiro!

Portanto, se há alguma evolução, é o fato de o Fortaleza encerrar um jogo sem sofrer gol pela primeira vez em 14 partidas.

Você sabe quando foi a última vez? No empate por 0 x 0 com o Bucaramanga na fase de grupos.

Enquanto isso, o Fortaleza acumula seis gols em seis jogos sob o comando de Renato Paiva.

Em contrapartida, não balançou a rede pela segunda partida consecutiva.

O técnico português admitiu a falta de ímpeto na agressividade à defesa do Vélez.

Além disso, chama a atenção a segunda expulsão consecutiva em casa.

Gustavo Mancha deixou o Fortaleza com 10 jogadores contra o Botafogo.

Quem é o vilão da vez?  Matheus Rossetto recebeu vermelho contra o Vélez.

Renato Paiva comandou o Botafogo na fase de grupos e está numa fria com o Fortaleza nas oitavas da Libertadores.

Há obrigação de vencer um adversário difícil na partida de volta, na Argentina.

Portanto, é tempo de fazer escolhas.  A torcida fez a parte dela ao poupar dinheiro na Libertadores contra o Vélez.

Logo, recomenda-se consumir menos energia com o torneio continental e focar no que interessa: a permanência na primeira divisão.

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Marcos Paulo Lima

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