Mandante da partida de domingo contra o Palmeiras no Mané Garrincha, o Flamengo ficou com R$ 1.531.710,01 da renda bruta de R$ 2.828.565 na derrota por 2 x 1. É o que mostra o boletim financeiro da partida disponível no site da Confederação Brasileira de Futebol. Nos três jogos em Volta Redonda (RJ) contra Sport, Chapecoense e Vitória, o time da Gávea contabilizou prejuízo de R$ 88 mil. O Governo do Distrito Federal cobrou 5% da taxa de ocupação do estádio e ficou com R$ 141.428,25, menos, por exemplo, do que a Federação de Futebol do Estado do Rio. A Ferj teve direito a receber R$ 281.639,50. A Federação Brasiliense embolsou R$ 84.491,85.
O investimento em segurança — houve confronto entre torcedores de Flamengo e Palmeiras no Mané Garrincha — consumiu R$ 76.440, diz o borderô. O clube carioca poderia ter faturado um pouquinho mais se não houvesse uma penhora no valor de R$ 270.301,77. O responsável não é citado no boletim financeiro.
A súmula da partida também está no site da CBF. Sobre a confusão no intervalo do jogo, o árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva relata apenas. “No reinicio da partida houve um atraso de 12 (doze) minutos, devido a um gás de pimenta, que havia se espalhado no campo de jogo. Que segundo informações da segurança privada do Estádio, informou que foi devido a um principio de tumulto entre as torcidas na parte externa do Estádio chegando ao seu interior”, escreveu.
Independentemente da súmula, o procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, já denunciou Flamengo e Palmeiras pelas cenas de selvageria no Mané Garrincha e pediu a interdição do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.