Flamengo Cebola Everton Cebolinha foi um dos mais elétricos: intensidade do início ao fim. Foto: Gilvn de Souza/Flamengo Everton Cebolinha foi um dos mais elétricos: intensidade do início ao fim. Foto: Flamengo

Flamengo mostra em Manaus que o maior “reforço” é Fábio Mahseredjian

Publicado em Esporte

O condicionamento físico foi um dos maiores inimigos do Flamengo na temporada passada inteira sob as batutas de Vítor Pereira, Jorge Sampaoli e Tite. Faltavam pernas, fôlego, pulmão par manter a intensidade e até mesmo sustentar resultados. A mente disparava os comandos, porém o corpo não obedecia. Foi assim contra adversários fracos, medianos e fortes.

 

A vitória protocolar por 4 x 0 contra o Audax na Arena da Amazônia, em Manaus, na abertura do Campeonato Carioca, mostrou quem começa o ano como principal reforço: Fábio Mahseredjian. O profissional de 57 anos esteve no Flamengo, em 2003, com Oswaldo de Oliveira. Retornou com Tite e começa a entregar o que se espera de um profissional do quilate dele: excelência.

 

A primeira partida do Flamengo na temporada foi disputada em uma das cidades mais quentes do país. O estádio estava cheio. A fanática torcida queria ver gol. O time rubro-negro entregou quatro e teve pernas para não correr risco contra um adversário ruim. Não houve oscilação no aspecto físico. Os jogadores cumpriram o combinado. Rossi, Fabricio Bruno, Léo Pereira, Ayrton Lucas, Pedro e Everton Cebolinha aguentaram a partida do início ao fim.

 

Os gols de Léo Pereira, Pedro, Everton Cebolinha e Varela decretaram a vitória, mas o principal triunfo rubro-negro no início da temporada é o condicionamento físico. Foram 13 sessões de atividades e avaliações antes do embarque para Manaus. O aprimoramento na pré-temporada continuará nos Estados Unidos para os amistosos contra Philadelphia Union e Orlando City.

 

Tite ficou satisfeito com o fôlego do time na primeira exibição. “O Fabio é o mais indicado (para falar). Eu digo que não dá para desacelerar uma equipe que vem buscando isso. A nossa metodologia é de perder a bola e logo em seguida procurar retomar, ditar o ritmo. Nós sabíamos que o adversário tinha uma melhor condição e confesso que me surpreendeu positivamente a resposta (do Flamengo). Eu não imaginava que tivesse uma resposta física com tamanho padrão e com coordenação técnica”, elogiou o treinador depois da partida, em Manaus.

 

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