Diego Alves comemora o pênalti defendido contra a LDU, mas o outro entrou. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
O Flamengo tem um dever de casa neste sábado, no Maracanã, contra o Volta Redonda: cometer menos pênaltis. Foram três nos últimos dois jogos, um contra o Vasco e dois na mesma partida contra a LDU. É demais. Para se ter uma ideia do exagero, o time rubro-negro cometeu cinco na temporada inteira em 2018 — um no Carioca e quatro no Brasileirão. Resumindo: a trupe de Abel Braga está a duas infrações de igualar a marca do ano passado.
Diego Alves é milagreiro, mas recomenda-se não abusar da sorte. Pelo menos dois dos três pênaltis cometidos neste ano foram culpa da desatenção, excesso de vontade ou trapalhada, mesmo. Diego e Trauco poderiam ter evitado as faltas na vitória por 3 x 1 sobre a LDU. A falta de Thuler em Marrony no último lance do empate por 1 x 1 com o Vasco gera controvérsias até hoje. Houve ainda a falta não marcada de Hugo Moura em Maxi López — este sim, pênalti.
No ano passado inteirinho, o Flamengo cometeu cinco pênaltis — dois deles de um jogador só: Rodinei. O primeiro deles na sexta rodada da Taça Rio contra a Portuguesa. Ele voltou a colocar o time numa fria na 17ª rodada do Brasileirão na derrota por 2 x 0 para o Grêmio. Foi salvo por Diego Alves nos dois casos. Ele pegou as cobranças de Tiago Amaral e de Jael.
Teve pênalti que não foi também. Lembra da expulsão de Éverton Ribeiro contra o Vitória na primeira rodada do Brasileirão? Só o árbitro enxergou que o meia usou a mão, porém, o lance entrou para as estatísticas de infrações contra o Flamengo.
Um pênalti de Jonas comprometeu o desempenho do time na derrota por 3 x 2 para a Chapecoense na quinta rodada do Brasileirão. O zagueiro Léo Duarte quase comprometeu a vitória por 1 x 0 sobre o Santos na 34ª rodada da Série A no ano passado. Portanto, todo cuidado é pouco nas próximas partidas. Nem sempre Diego Alves ou César farão milagres.
Pênaltis cometidos em 2018: 5
Pênaltis cometidos em 2019: 3
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