Clássico entre Flamengo e Botafogo rendeu R$ 225 mil à FFDF em 2022. Foto: Minervino Junior/CB DA Press
A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) registrou superavit de R$ 785.201,19 no exercício de 2022 e quebrou o recorde de R$ 587.620,35 estabelecido em 2019. Esse é o resultado do balanço patrimonial divulgado no prazo pela entidade em cumprimento à determinação da Lei Pelé (9.615/98). Rigoroso, o artigo 46 define como limite para a publicação das demonstrações contábeis e dos balanços patrimoniais o último dia do mês de abril. O artigo lista uma série de punições aos gestores que não cumprirem.
Em um ano, a FFDF saltou do déficit de R$ 145.417,85 para o superavit de R$ 785.201,19. Pelo menos três fatores contribuíram para a recuperação. O primeiro deles é a obtenção de todas as certidões negativas necessários para a liberação de parcerias públicas, ou seja, com órgãos e instituições vinculados ao Governo do Distrito Federal.
Com o nada consta, foi possível assinar contrato com o Banco de Brasília na temporada passada. Em 2022, a entidade comercializou o naming rights do Campeonato do Distrito Federal pela primeira vez e garantiu não somente robustez ao orçamento, mas ao demonstrativo financeiro.
Três jogos do Campeonato Brasileiro realizados no Mané Garrincha em 2022 também pesaram no balanço final. O clássico entre Flamengo e Botafogo, por exemplo, rendeu à FFDF 5% da renda bruta, ou seja, o equivalente a R$ 225.993,50. A entidade também recebeu R$ 178.014,48 pelo duelo contra o Juventude e mais R$ 118.648,08 referente ao confronto com o Coritiba.
“Esses números são fruto de um trabalho em equipe da federação e os clubes com muito pé no chão, honestidade, transparência e responsabilidade para administrar o futebol do Distrito Federal. A gente vem com uma luta grande pagando muitas dívidas de anos atrás, passamos por muitos problemas e gente tenta resgatar o futebol de Brasília. A gente sabe que não é fácil, a luta é grande, mas a gente torce para que o Brasiliense e o Ceilândia façam uma grande campanha na Série D e tenham acesso à C. Só assim para a gente melhorar o nosso ranking e o futebol do Distrito Federal”, comentou o presidente Daniel Vasconcellos em entrevista ao blog.
Resultados dos últimos quatro balanços
O Mané Garrincha também recebeu jogo da Série B. Mandante contra a Chapecoense em agosto do ano passado, o Cruzeiro repassou R$ 90.821,25 à FFDF pela realização a partida na capital.
O balanço da entidade tem sofrido um efeito sanfona. Em 2019, a FFDF registrou o sétimo maior lucro entre as 27 federações filiadas à CBF com R$ 587.620,35. À época, só ficou atrás do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná e São Paulo.
Impactado pela pandemia e a paralisação do futebol, o rendimento começou a despencar no balanço de 2020. Mesmo assim, a entidade conseguiu se manter no azul. O balanço indicava superavit de R$ 64.170,39. Dez vezes menos do que em 2019. No demonstrativo anterior, houve deficit de R$ 145.417,85.
No balanço deste ano, a FFDF fechou no azul em R$ 785.201,19, superando inclusive o recorde recente estabelecido no exercício de 2019. A projeção é de que o balanço fique ainda mais robusto em 2023. A entidade renovou contrato do naming rights e autorizou a realização de nove jogos de fora do DF no Mané Garrincha. Consequentemente, recebeu taxas.
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