Fernando Diniz está nas semifinais da Copa do Brasil pela segunda vez em três anos com o segundo time diferente. Em 2020, colocou o São Paulo entre os quatro melhores do mata-mata nacional. Nesta quarta, classificou o Fluminense com uma reação à altura de um técnico cada vez mais maduro para conquistar o primeiro título em um clube gigante e uma colaboração da arbitragem. A falta cometida por Brítez em Matheus Martins foi fora da área.
Os times comandados por Fernando Diniz costumavam dar pane quando eram submetidos a pressões como uma derrota parcial por 2 x 0 — placar construído pelo competente trabalho de Juan Pablo Vojvoda no primeiro tempo em um Maracanã abarrotado, com mais de 60 mil torcedores. Quando pendurou a chuteira, Fred enfatizou o trabalho de Diniz, o comprometimento do elenco e profetizou que o time bateria campeão em 2022. Os títulos modestos no currículo de Diniz foram por Votoraty e Paulista. Falta um troféu pesado.
O Fluminense mostrou mais do que força mental para empatar o jogo. Uniu dois trunfos do futebol à moda antiga na reação. Um controverso pênalti convertido pelo camisa 10 Paulo Henrique Ganso e o oportunismo do centroavante Germán Cano. O argentino balançou a rede e atingiu a marca de 31 gols e seis assistências na temporada: três na Sul-Americana, três na Libertadores, 13 no Brasileirão, quatro na Copa do Brasil e sete no Carioca.
O Fortaleza reclama com razão do pênalti que deu origem ao empate do Fluminense. Juan Pablo Vojvoda ficou um tempão debatendo o lance com Fernando Diniz no gramado depois da partida. Do outro lado, há murmúrios irregularidade em um dos gols do time cearense.
Reivindicações à parte, é preciso exaltar o que faz o Fortaleza em uma temporada brilhante. Ganhou a Copa do Nordeste contra o Sport, alcançou as oitavas na Libertadores e a mesma fase na Copa do Brasil. O desempenho é inferior ao de 2021, quando caiu diante do Atlético-MG nas semifinais, mas dois anos seguidos entre os oito é para aplaudir.
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