Taffarel chamou Leão de "arrogante" e "prepotente" nascríticas a Leão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF
A declaração em defesa do técnico Carlo Ancelotti é do coordenador de preparação de goleiros da Confederação Brasileira de Futebol, o campeão mundial em 1994 Taffarel:
“Ba, Leão, menos. Tudo não pode falar nada do Ancelotti. Foi o treinador mais arrogante e prepotente com quem trabalhei. Desde que chegou ao Galo tentou me sacanear. Tu foi um bom goleiro, não precisava ter tanta inveja assim de mim. Infelizmente, tenho péssimas lembranças do teu trabalho, menosprezando funcionários e todos que estavam abaixo de ti. Fica quieto um pouco”, disse Taffarel em um comentário nas redes sociais.
Vamos contextualizar. Taffarel tomou as dores do técnico da Seleção depois das críticas públicas de Leão a Carlo Ancelotti e outros técnicos importados em atividade no Brasil. Leão havia sido convidado para ser homenageado no 2º Fórum Brasileiro de Treinadores de Futebol (FBTF) e roubou a cena no evento realizado na sede da CBF.
“Eu sempre disse que não gosto de treinadores estrangeiros no meu país. Antes eu falava que eu não suportava, não suportaria treinadores estrangeiros”, afirmou no palco.
Por que Taffarel lembrou da passagem pelo Atlético-MG? Em agosto de 1997, Émerson Leão barrou o então goleiro titular da Seleção com o seguinte argumento: “O Taffarel está com espírito de Seleção e não de clube. Não tem tido uma boa performance. Por isso, o Paulo César continua. O Taffarel terá de reconquistar a posição”, desafiou o treinador.
Um mês depois, a temperatura aumentou. Taffarel acumulava falhas, uma delas contra o Santos, e Leão foi irônico ao justificar a permanência do goleiro do tetra entre os titulares: “Sofri muita pressão para colocar o Taffarel e seria mais fácil tirá-lo. Mas o Taffarel não vai sair do time por isso. Temos que levar a questão para o outro lado. Ele precisa de ajuda”.
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Taffarel ficou afastado por cerca de 40 dias do gol do Atlético-MG sob o argumento de “deficiência técnica”. “Essa coisa precisa ser levada para o campo do imaginário. Passou da infelicidade ao cômico”, disse Leão, insinuando ser incomum as seguidas falhas.
Paralelamente, Mário Jorge Lobo Zagallo mostrava confiança em Taffarel e convocava o goleiro para a Seleção. Ídolo nacional depois da conquista do tetra, ganhou a Copa América e a Copa das Confederações em 1997. No ano seguinte, brilhou na decisão por pênaltis contra a Holanda nas semifinais da Copa e foi vice-campeão na França.
Taffarel havia desembarcado no Atlético-MG em 1995 e ganhou o Campeonato Mineiro. Entre tapas e beijos, Taffarel foi titular na final da extinta Copa Conmebol em novembro de 1997 com vitória por 4 x 1 em Lanús, na Argentina, e empate por 1 x 1 no Mineirão.
No ano seguinte, Taffarel aceitou oferta da Turquia e foi para o Galatasaray da Turquia e Émerson Leão deixou o Atlético-MG. A retomada da carreira foi em 1998 no Santos.
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