E se Bernardinho não quiser? As opções da CBV para a sucessão de Renan

Compartilhe

Bernardinho é barbada! O favorito disparado e sem concorrentes a assumir a Seleção masculina de vôlei depois do pedido de demissão de Renan Dal Zotto na vitória por 3 sets a 2 contra a Itália no Pré-Olímpico do Rio e a classificação agoniada para os Jogos de Paris-2024. O bicampeão nos Jogos de Atenas-2004 e Rio-2016 ocupa a função de coordenador desde o vice do Brasil na Copa América deste ano, no Recife.

Mas e se Bernardinho não aceitar o convite do presidente Radamés Lattari e preferir ficar no cargo em que está? Quais seriam as opções da Confederação Brasileira de Vôlei?

Quando Renan Dal Zotto ficou 36 dias internado para o tratamento grave da covid-19, a Seleção conquistou o título da Liga das Nações de 2021 contra a Polônia por 3 sets a 1 sob o comando de Carlos Schwanke. No entanto, o assistente deixou a comissão técnica em setembro deste ano em uma saída conturbada. Schwanke se concentra agora no São José dos Campos. Ele era fiel escudeiro de Renan Dal Zotto. Em meio a especulações, foi desligado do cargo negando atrito com o elenco. Alegou tão somente cansaço. Embora tenha acompanhado o ciclo desde 2019, o desgaste recente dificilmente permitiria o retorno neste momento.

Schwanke foi substituido na comissão técnico por Marcos Miranda, o Marcão. O profissional é muito experiente. Estava na comissão técnica de José Roberto Guimarães na campanha dourada de Barcelona-1992. Estreou no cargo no Pré-Olimpico do Rio. Marcão também participou dos Jogos de Seul-1988, Atlanta-1996 e Atenas-2004 como treinador da dupla de vôlei de praia formada por Ana Paula/Sandra. Ele foi eleito o melhor técnico da Superliga Masculina em 2022/2023 pelo Suzano e acumula a funçãn na Seleção com o cargo de comandante do Sesi Bauru.

Há pelos menos duas opções no exterior. Marcelo Francowiak levou o Tours VB ao título do Campeonato Francês na temporada de 2022/2023. Em 2021/2022, guiou o time à conquista da CEV Cup. Aos 55 anos, tem experiência como assistente técnico da seleção da Eslovênia em 2022. Trabalhou na Polônia, Rússia e Itália.

Roberley Luiz Leonaldo, o Rubinho, foi assistente de Bernardinho na Seleção Brasileira antes de seguir carreira solo. O discípulo é muito próxiimo do mestre. Foram unha e carne. Rubinho comanda o Saint-Nazaire Volley-Ball Atlantique na França. Na passagem pelo Sesi Vôlei Bauru, ganhou o título da Copa Brasil 2022, ficou em terceiro lugar na Superliga 2021/22 e em tereiro no Sul-Americano. Brindou o time com vaga para a primeira final da temporada seguinte d vôlei nacional, a Supercopa 2022.

Twitter: @marcospaulolima

Instagram: @marcospaulolimadf

TikTok: @marcospaulolimadf

Marcos Paulo Lima

Posts recentes

  • Esporte

Ronaldo Fenômeno articula candidatura à presidência da CBF em Brasília

Os movimentos de Ronaldo Nazário de Lima, o Ronaldo, são friamente calculados desde uma viagem…

9 horas atrás
  • Esporte

Técnica brasiliense Camilla Orlando ganha Candangão e Paulistão em 11 meses

Menos de um ano depois de levar o Real Brasília ao título do Campeonato Feminino…

2 dias atrás
  • Esporte

A fartura de talento da França e a precisão na “bola parada” contra a Itália

Atual vice-campeã mundial, a França é uma seleção sempre pronta para competir, mas não necessariamente…

4 dias atrás
  • Esporte

Santos volta com taça do purgatório pelo qual passaram potências europeias

O Santos não deve se ufanar de ter conquistado a Série B do Campeonato Brasileiro,…

5 dias atrás
  • Esporte

Candangão 2025 terá “boom” de sociedades anônimas do futebol na elite

O Candangão terá um boom de SAF’s em 2025. Dos 10 clubes candidatos ao título…

6 dias atrás
  • Esporte

Pacote do GDF prevê R$ 2,3 milhões para obras no gramado de 4 estádios

No que depender do investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) na manutenção dos gramados…

1 semana atrás