No que depender da comparação dos currículos dos técnicos na Copa do Brasil, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Santos partem em vantagem nas quartas de final do segundo torneio mais importante do país. Marcelo Oliveira, Mano Menezes, Renato Gaúcho e Dorival Júnior conhecem os atalhos para o título. Os outros quatro — Antônio Carlos, Cuca, Fábio Carille e Celso Roth buscam a primeira conquista pessoal.
Atual campeão da Copa do Brasil à frente do Palmeiras em 2015, Marcelo Oliveira busca o bicampeonato pessoal, agora no Atlético-MG. O técnico mineiro tenta um feito inédito: jamais um treinador conquistou duas edições consecutivas do mata-mata nacional.
De volta ao futebol brasileiro depois de uma passagem relâmpago pela China, Mano Menezes pretende repetir no Cruzeiro a glória de 2009. Naquele ano, o treinador levou o Corinthians ao título em cima do Internacional. No ano anterior, havia sido vice também pelo clube paulista em uma decisão contra o Sport.
Empossado recentemente no Grêmio, Renato Gaúcho tem no currículo o título a Copa do Brasil de 2007 como técnico do Fluminense. O tricolor das Laranjeiras desbancou o Figueirense por 1 x 0 na decisão — gol de Roger Machado, ex-comandante do imortal. Um ano antes, pelo Vasco, ele havia perdido a decisão para o Flamengo.
Dorival Júnior também tem estrela na Copa do Brasil. Em 2010, era o líder daquele timaço do Santos, com Neymar, Robinho e Ganso, que bateu o Vitória na final.
Independentemente do técnico campeão da Copa do Brasil em 2016, nenhum deles conseguirá superar o recorde de Luiz Felipe Scolari. Felipão tem um título pelo Criciúma (1991), um à frente do Grêmio (1994) e dois pelo Palmeiras (1998 e 2012).
Técnicos campeões da Copa do Brasil
2015 – Marcelo Oliveira (Palmeiras)
2014 – Levir Culpi (Atlético-MG)
2013 – Jayme de Almeida (Flamengo)
2012 – Luiz Felipe Scolari (Palmeiras)
2011 – Ricardo Gomes (Vasco)
2010 – Dorival Júnior (Santos)
2009 – Mano Menezes (Corinthians)
2008 – Nelsinho Baptista (Sport)
2007 – Renato Gaúcho (Fluminense)
2006 – Ney Franco (Flamengo)
2005 – Vagner Mancini (Paulista)
2004 – Péricles Chamusca (Santo André)
2003 – Vanderlei Luxemburgo (Cruzeiro)
2002 – Carlos Alberto Parreira (Corinthians)
2001 – Tite (Grêmio)
2000 – Marco Aurélio (Cruzeiro)
1999 – Valmir Louruz (Juventude)
1998 – Luiz Felipe Scolari (Palmeiras)
1997 – Evaristo de Macedo (Grêmio)
1996 – Levir Culpi (Cruzeiro)
1995 – Eduardo Amorim (Corinthians)
1994 – Luiz Felipe Scolari (Grêmio)
1993 – Pinheiro (Cruzeiro)
1992 – Antônio Lopes (Internacional)
1991 – Luiz Felipe Scolari (Criciúma)
1990 – Jair Pereira (Flamengo)
1989 – Claudio Duarte (Grêmio)