Alex Sandro foi usado duas vezes como zagueiro por Filipe Luís no Flamengo. Foto: Reprodução/FLATV
O sistema alternativo com três zagueiros foi uma das grandes sacadas de Filipe Luís no repertório tático dos 14 jogos como técnico do Flamengo no fim da temporada de 2025. A mobilidade serviu como trunfo, principalmente, na conquista da Copa do Brasil contra o Atlético-MG. Fabrício Bruno e David Luiz eram peças-chave em um time mutante antes e durante as partidas. E agora, como será sem eles?
De repente, Filipe Luís se vê sem dois zagueiros. O clube não renovou com David Luiz e negociou Fabrício Bruno com o Cruzeiro. A baixa no setor pressiona o executivo português José Boto a repor as baixas rapidamente sob o risco de prejudicar a o início da temporada rubro-negra. Fabrício Bruno era o primeiro nome da fila para jogar ao lado de Léo Ortiz e de Léo Pereira ou no lugar de um deles quando o técnico necessitava reprogramar a equipe. O gol da vitória contra o Galo, na Arena MRV, sai no instante em que o sistema defensivo de Filipe Luís se protegia com três zagueiros.
O elenco profissional tem Léo Ortiz, Léo Pereira e os jovens Cleiton, de 21 anos, e João Victor, 17. Uma partida do Flamengo no ano passado indica a possibilidade de um lateral ser reinventado como beque em 2025. O remanejamento reforçaria o setor de descongestionaria outro. Filipe Luís iniciou a vitória contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, com uma linha de três zagueiros: Fabrício Bruno, Léo Pereira e… Alex Sandro.
Há um engarrafamento de laterais esquerdos: Alex Sandro, Ayrton Lucas e Matías Viña. O uruguaio se recuperação de lesão. Alex Sandro faz muito bem o papel de falso beque na Juventus e na Seleção com Tite. A mesma função de Filipe Luís nos tempos de jogador do Flamengo. Alex Sandro assumiu esse posicionamento em diversos jogos, mesmo com linha de quatro defensores, a fim de liberar os avanços de Wesley na direita.
Filipe Luís também iniciou jogo com três zagueiros no empate por 0 x 0 com o Atlético-MG, no Maracanã, na ressaca do título da Copa do Brasil. David Luiz, Fabrício Bruno e Alex Sandro formaram as três torres. Wesley e Ayrton Lucas ficavam espetados nas alas.
Alex Sandro é um desses casos de fácil readaptação. Ele e Filipe Luís testemunharam na Europa reinvenções como as de Abidal e Alaba, dois laterais esquerdos transformados em zagueiros por Pep Guardiola em diferentes momentos no Barcelona e no Bayern de Munique.
O fato é que Filipe Luís dificilmente renunciará à possibilidade de configurar o Flamengo com três zagueiros no início ou durante as partidas do time nesta temporada. Daí a necessidade de José Boto e a rede de scouts do lusitano pinçarem no mercado a reposição de dois especialistas ou de um jogador de origem e um híbrido como Alex Sandro. Uma alternativa é Danilo. Livre no mercado depois do adeus à Juventus, ele funciona muito bem como lateral e zagueiro. Portanto, se encaixaria perfeitamente nas demandas do treinador rubro-negro.
O elenco do Flamengo também oferece a possibilidade de Erick Pulgar assumir o papel de falso zagueiro em caso de emergência. O chileno tem pelo menos 17 exibições na função de beque na carreira vestindo as camisas do Antofagasta e da Universidade Católica no início da carreira no futebol chileno. Tem noção do espaço atuando na direita, coincidentemente em linhas de três ou quatro defensores.
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