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Como as comissões técnicas da Seleção estão renovando a safra de treinadores do futebol brasileiro

Publicado em Esporte

Cleber Xavier? Matheus Bachi? Fernando Lázaro? Sylvinho? Qual colaborador do Tite seguirá carreira solo depois da Copa da Rússia? Nos últimos dois mundiais, as comissões técnicas da Seleção Brasileira colocaram novos treinadores no mercado. Alguns deles trabalham nas séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Em 2010, Dunga teve Jorginho como assistente na Copa da África do Sul. O ex-lateral-direito decidiu voltar a fazer carreira solo após a eliminação diante da Holanda nas quartas de final. Depois da passagem pelo América-RJ, onde começou a nova fase, Goiás, Ponte Preta, Figueirense, Flamengo, Vasco, Bahia e Ceará, Jorginho está de volta ao Gigante da Colina.

Marcelo Cabo era um dos observadores técnicos de Dunga na África do Sul. O homem responsável por analisar os adversários. Brilhou sozinho ao levar o Atlético Goianiense ao título da Série B em 2016. Reconhecido por fazer bons trabalhos, é sempre mencionado como opção no mercado dos técnicos de futebol. Atualmente, comanda o CSA-AL.

Na Copa de 2014, Thiago Larghi assumiu o papel de analista de desempenho de Luiz Felipe Scolari. Quatro anos depois, faz ótimo trabalho no Atletico-MG nesta temporada. Iniciou a carreira por acaso depois da saída de Oswaldo de Oliveira. A diretoria do Galo ainda não o efetivou como técnico. Mera questão burocrática.

A conquista da medalha de ouro nos Jogos do Rio-2016 também colocaram novos profissionais na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Rogério Micale comanda o Paraná. Auxiliar de Micale no título, Odair Hellmann é o treinador do Internacional.

Entre os colaboradores de Tite, Cleber Xavier e Sylvinho são os que mais dão pinta de que seguirão carreira solo. O ex-lateral, inclusive, tem estágio na Inter, da Itália. Volta e meia é apontado como opção para o Corinthians, principalmente se Osmar Loss não vingar como sucessor de Fábio Carille.

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