Frederico Chaves Guedes. Esse é o nome do centroavante iluminado em duelos contra times e até a seleção da Argentina. Aos 37 anos, Fred chegou a 19 gols em participações na Libertadores. Mais da metade contra clubes do país do tango.
Decisivo no empate por 1 x 1 contra o River Plate, no Maracanã, na estreia no torneio continental, o camisa 9 também estufou as redes do Huracán, Godoy Cruz, Arsenal de Sarandí, Boca Juniors e Argentinos Juniors.
Em 2012, encaminho o título do Brasil no Superclássico das Américas ao marcar no estádio La Bombonera. A partida foi para os pênaltis e a Seleção voltou de Buenos Aires com a taça.
Fred foi decisivo contra argentinos com as camisas do Fluminense, Cruzeiro e Atlético-MG. Quem fez gol contra o Boca Juniors com o manto tricolor não negaria fogo diante do River Plate. E assim foi. O centroavante perturbou a vida dos zagueiros de Marcelo Gallardo enquanto teve fôlego. Um tormento para Paulo Díaz e Héctor Martínez.
A determinação do matador lembrou o daquela partida contra o São Paulo, em dezembro, pelo Brasileirão. Lembram? Assustou o jovem Gabriel Sara na marcação da saída de bola, aproveitou a bobeada do menino e encheu o pé para empatar a partida que o tricolor paulista venceria por 2 x 1.
As vítimas argentinas de Fred
- 22/04/2021 – Fluminense 1 x 1 River Plate (1)
- 10/04/2019 – Cruzeiro 4 x 0 Huracan (3)
- 08/03/2017 – Godoy Cruz 1 x 1 Atlético-MG (1)
- 17/05/2017 – Atlético-MG 4 x 1 Huracan (1)
- 08/02/2012 – Fluminense 1 x 0 Arsenal de Sarandí (1)
- 08/03/2012 – Boca Juniors 1 x 2 Fluminense (1)
- 21/04/2011 – Argentinos Juniors 2 x 4 Fluminense (2)
Sorte do Fluminense ter Fred. Sorte do Fluminense a exibição de Cazares. O equatoriano mudou a linha tricolor e a história do jogo ao entrar no lugar de Nenê. Tomou o controle remoto das mãos do River Plate e assumiu o comando do videogame.
Quando o River Plate ameaçou colocar os pés na mesinha de centro do Maracanã depois de ostentar 67% de posse de bola, foi pego no contrapé. Cazares assumiu o papel de garçom e deu assistência para Fred igualar o placar. Montiel havia feito 1 x 0, de pênalti, depois de um vacilo do goleiro Marcos Felipe.
O Fluminense empatou, mas poderia ter virado o jogo. Sem exagero. Lucca, por exemplo, poderia tocar a bola para Abel Hernández e correr para o abraço, mas decidiu mal o lance. O empate não é ruim, mas deixou sentimento de que o resultado poderia ter sido melhor. Um ponto contra o adversário mais forte do grupo não se joga fora. O River vencia por 1 x 0.
Escrevi no post anterior que o Fluminense pode encorpar com os reforços de última hora e pode, sim, evitar o tricampeonato carioca do arquirrival Flamengo em uma possível semifinal ou até mesmo na decisão do título. O elenco parece concentrado apenas em jogar futebol. Isso é importante. O tricolor tem jogado de igual para igual não somente contra o melhor time do país, mas, também, contra o River, um dos times mais badalados da América do Sul.
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