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Cano é eleito Rei da América em 2023; Diniz vence como melhor técnico

Publicado em Esporte

Germán Cano é o Rei da América em 2023. O centroavante argentino do Fluminense superou com sobras o uruguaio Luis Suarez com 167 votos (67%) a 40 e conquistou o prêmio mais antigo e prestigiado do continente. Ao 35 anos, o centroavante tricolor é o mais velho a assumir o cetro e ocupar o trono. Deixou para trás Enzo Francescoli (1995), Romário (2000) e Juan Sebastian Veron (2009), ambos condecorados aos 34, respectivamente. O colégio eleitoral do jornal uruguaio El País, promotor do evento desde 1986, é formado por 250 jornalistas.

 

Recém-contratado pelo Flamengo, De La Cruz completa o pódio. O melhor brasileiro na votação é o volante André. O moleque de Xerém fechou em quinto lugar atrás de John Árias e na frente simplesmente de um tal de Lionel Messi. 

 

Artilheiro disparado da Libertadores com 13 gols em 12 jogos, Cano foi o cara no título inédito do Fluminense. Ele também ganhou o Campeonato Carioca contra o Flamengo e foi o goleador do ano no Brasil com 40 gols e três assistências. 

 

Fernando Diniz é o vencedor entre os técnicos. O comandante do Fluminense, compartilhado com a Seleção Brasileira interinamente, teve 101 votos contra 44 de Marcelo Bielsa e 34 de Lionel Scaloni. Diniz leva o prêmio justamente por brilhar no torneio continental. Nas Eliminatórias para a Copa, o Brasil ocupa o sexto lugar com duas vitórias, um empate e duas derrotas. É a primeira conquista de um técnico brasileiro desde a eleição de Tite na edição de 2017.

 

O time ideal da temporada ficou estabelecido no 4-4-2 com: Romero (Boca Juniors); Advincula (Boca Juniors), Nino (Fluminense), Gustavo Gómez (Palmeiras) e Piwuerez (Palmeiras); André (Fluminense), Alan Patrick (Internacional), Arias (Fluminense) e De La Cruz (River Plate); Cano (Fluminense) e Luis Suárez (Grêmio).

 

REIS DA AMÉRICA

2023: Germán Cano (Argentina/Fluminense)

2022: Pedro (Brasil/Flamengo)

2021: Julián Álvarez (Argentina/River Plate)

2020: Marinho (Brasil/Santos)

2019: Gabriel Barbosa (Brasil/Flamengo)

2018: Gonzalo “Pity” Martínez (Argentina/River Plate)

2017: Luan (Brasil/Grêmio)

2016: Miguel Borja (Colômbia/Atlético Nacional)

2015: Carlos Sánchez (Uruguai/River Plate)

2014: Téo Gutiérrez (Colômbia/River Plate)

2013: Ronaldinho Gaúcho (Brasil/Atlético-MG)

2012: Neymar (Brasil/Santos)

2011: Neymar (Brasil/Santos)

2010: D’Alessandro (Argentina/Internacional)

2009: Juan Sebastián Verón (Argentina/Estudiantes)

2008: Juan Sebastián Verón (Argentina/Estudiantes)

2007: Salvador Cabañas (Paraguai/América-MEX)

2006: Matias Fernández (Chile/Colo Colo)

2005: Carlitos Tévez (Argentina/Corinthians)

2004: Carlitos Tévez (Argentina/Boca Juniors)

2003: Carlitos Tévez (Argentina/Boca Juniors)

2002: José Cardozo (Paraguai/Atlas)

2001: Juan Roman Riquelme (Argentina/Boca Juniors)

2000: Romário (Brasil/Vasco)

1999: Javier Saviola (Argentina/River Plate)

1998: Martín Palermo (Argentina/Boca Juniors)

1997: Marcelo Salas (Chile/River Plate)

1996: José Chilavert (Paraguai/Vélez Sarsfield)

1995: Enzo Francescoli (Uruguai/River Plate)

1994: Cafu (Brasil/São Paulo)

1993: Valderrama (Colômbia/Junior Barranquilla)

1992: Raí (Brasil/São Paulo)

1991: Oscar Ruggeri (Argentina/Vélez Sarsfield)

1990: Raúl Amarilla (Paraguai/Colômbia)

1989: Bebeto (Brasil/Vasco)

1988: Rúben Paz (Uruguai/Racing)

1987: Valderrama (Colômbia/Deportivo Cali)

1986: Alzamendi (Uruguai/River Plate)

 

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