WhatsApp Image 2023-06-03 at 09.31.45 Edu (camisa amarela) é um dos grandes amigos do Rei Pelé. Foto: Arquivo pessoal Edu (camisa amarela) é um dos grandes amigos do Rei Pelé. Foto: Arquivo pessoal

Campeão mundial em 1970, Edu prestigiará lançamento do Túnel Rei Pelé, em Taguatinga

Publicado em Esporte

A inauguração do Túnel Rei Pelé, em Taguatinga, terá uma presença ilustre na segunda-feira (5/6). Parceiro do maior craque do século 20 no Santos e na Seleção Brasileira, Jonas Eduardo Américo, o Edu, ponta-esquerda reserva na campanha do tri, em 1970, no México, desembarcará em Brasília na noite de domingo para prestigiar o lançamento da obra batizada com o apelido de um dos maiores amigos dele na carreira de jogador de futebol. O blog apurou que o convite partiu do secretário de Governo do DF, o santista José Humberto Pires.

 

Apelidado carinhosamente de “Pelé da ponta-esquerda”, o driblador Edu estreou no Santos aos 16 anos, 6 meses e 25 dias em uma vitória por 2 x 1 sobre a Portuguesa. Brilhou e rapidamente se tornou à época o mais jovem jogador convocado para uma Copa do Mundo, em 1966.

 

Em entrevista por telefone ao blog, Edu sentiu orgulho por representar um dos maiores amigos.

 

“É fantástico. Tudo que fizerem em homenagem ao Pelé ainda é muito pouco pela representatividade que ele teve não somente para o futebol, mas pelo nosso país. É uma honra participar de um evento dessa grandeza. Representar os meus companheiros do Santos e por que não dizer a família do Pelé. Tenho muita gratidão porque foi ele quem me levou para o Santos e me apresentou ao clube. Eu não poderia deixar de ir. É motivo de muito orgulho”, afirmou Edu.

 

Humilde, modesto e sempre bem-humorado, o atacante brincou quando perguntei se estava falando com o Pelé da ponta-esquerda. “Não, o Pelé é só um, não aceita imitações nem comparações”, riu ao telefone.

 

Edu tem história nos gramados da cidade. Em 1974, ele começou a goleada por 4 x 0 do Brasil contra o Haiti como titular no velho Mané Garrincha em um amistoso antes do embarque da Seleção para a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha. Ele também passou pela cidade em exibição com a camisa do Santos no demolido estádio Pelezão. “Eu joguei aquela partida em 1974, mas o Pelé não defendia mais a Seleção”, lembra o canhotinho.

 

“Por 10 anos, de 1966 a 1976, Edu desfilou sua habilidade no drible e potência no chute no ataque do Santos. Em 584 partidas com a camisa sagrada, marcou 184 gols, tornando-se o sexto atleta que mais vezes jogou pelo Peixe e o sétimo artilheiro na história do clube. Pela Seleção Brasileira, que defendeu nas Copas das 1966, 1970 e 1974, jogou 54 partidas e marcou 12 gols, titular em toda a Eliminatória para a Copa do México, em que formou no elenco campeão”, escreve os historiadores santistas Odir Cunha e Guilherme Guarche, do Centro de Memória.

 

Edu conquistou o Campeonato Paulista quatro vezes com a camisa do Peixe nas edições de 1967, 1968, 1969 e 1973. Ganhou também o Torneio Rio-São Paulo em 1966, o Campeonato Brasileiro em 1968, uma Recopa Sul-Americana e uma Recopa Mundial em 1968.

 

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