Brasília 60 anos | Parte 3: Listamos 10 melhores do mundo que se exibiram na capital do país

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No último post do dia em homenagem aos 60 anos de Brasília, o blog levantou 10 melhores do mundo eleitos pela Fifa — nas categorias masculino e feminino — que se exibiram ao menos uma vez na capital do país. Vou logo avisando: os nomes da lista são de altíssimo nível, com direito a presença dos maiores colecionadores de prêmio na história do evento organizado anualmente pela entidade máxima do futebol.

Sim, estou falando de Lionel Messi e da rainha Marta. Cada um tem seis prêmios!

O levantamento inclui os cinco brasileiros eleitos número 1 do mundo — Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká —, um tal de Cristiano Ronaldo, a craque Ammy Wambach e um gênio alemão que abre a sequência da saideira de homenagens.

Parabéns, Brasília, por ter visto passar tantos craques pelo tapete vermelho da capital.

Lothar Matthäus

Eleito número 1 do mundo pela Fifa em 1991, o meia alemão jogou no velho Mané Garrincha em 12 de dezembro de 1987, ou seja, três anos antes de levar a Alemanha ao tricampeonato na Copa do Mundo da Itália. Tinha 26 anos quando entrou em campo no empate por 1 x 1 com o Brasil. O time comandado pelo treinador Franz Beckenbauer desembarcou na capital do país com outras nomes badalados como Kohler, Brehme e Klinsmann. Sim, Jürgen Klinsmann. Batista marcou para a Seleção e Reuter descontou para os visitantes.


Romário

O Baixinho conquistou o prêmio de melhor do mundo em 1994 depois de brindar o Brasil com o tetracampeonato na Copa dos Estados Unidos. Três anos depois, esteve na cidade formando a dupla de ataque da Seleção com Ronaldo no velho Mané Garrincha. A goleada por 4 x 0 sobre o Chile foi um espetáculo da dupla Ro-Ro. Cada um deles fez dois gols. Romário também veio ao DF algumas vezes com as camisas do Vasco e do Flamengo, mas vestindo a amarelinha aquela foi a única exibição do atual senador na capital do país.


Ronaldo

O Fenômeno ganhou a estatueta de melhor do mundo em 1996, 1997 e 2002. Foram duas exibições em Brasília com a camisa da Seleção Brasileira. A primeira formando dupla de ataque com Romário na goleada por 4 x 0 sobre o Chile, em 2 de abril de 1997. Dois gols de cada um no amistoso sob a batuta de Mário Jorge Lobo Zagallo. O craque também estava em campo no triunfo por 5 x 0 sobre o Chile nas Eliminatórias para a Copa de 2006, mas não marcou. O show naquele dia foi de Adriano. O Imperador balançou a rede três vezes no antigo Mané Garrincha.


Rivaldo

O melhor do mundo em 1999 veio a Brasília algumas vezes por clubes, mas pela Seleção Brasileira houve apenas uma exibição. O craque balançou a rede na vitória por 3 x 0 sobre o País de Gales no amistoso disputado em 11 de novembro de 1997 no velho Mané Garrincha. Zinho abriu o placar para o time do velho lobo Zagallo, Rivaldo anotou o segundo e Rodrigo Fabri deu números finais ao penúltimo ensaio antes da Copa das Confederações daquele ano, que foi disputada no fim do ano, na Arábia Saudita.


Ronaldinho Gaúcho

Era uma promessa de 19 anos quando jogou pela primeira vez em Brasília com a camisa do Grêmio. Saiu de campo derrotado pelo Gama no duelo válido pela décima rodada do Campeonato Brasileiro de 1999. O centroavante Finazzi marcou duas vezes para o time alviverde no antigo Mané Garrincha. Cleison descontou para o tricolor gaúcho. Curiosamente, jogador eleito melhor do mundo em 2004 e em 2005 jamais jogou pela Seleção na capital. Isso poderia ter acontecido na goleada por 5 x 0 sobre o Chile pelas Eliminatórias para a Copa de 2006, mas o craque cumpriu suspensão na partida contra o adversário sul-americano.


Kaká

Nascido no Gama, o meia jogou duas vezes em casa com a camisa da Seleção Brasileira. Não balançou a rede em nenhuma delas, mas teve atuações destacadas na goleada por 5 x 0 sobre o Chile no velho Mané Garrincha, em 4 de setembro de 2005; e no massacre por 6 x 2 sobre Portugal, em 19 de novembro de 2008 na inauguração do novo Bezerrão. Eleito melhor do mundo em 2007 pela Fifa, Kaká também esteve na capital do país com a camisa do São Paulo. Uma delas no jogão contra o Botafogo no novo Mané Garrincha. O tricolor venceu por 4 x 2.


Cristiano Ronaldo

Vencedor do prêmio de melhor do mundo em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017, o atacante português entrou em campo duas vezes no Distrito Federal. A primeira delas em 2008. Passou vergonha no Bezerrão em um tira-teima entre ele e Kaká. A Seleção Brasileira humilhou os lusitanos por 6 x 2, no Bezerrão. O gajo retornaria a Brasília na Copa do Mundo 2014. Foi autor do gol da vitória por 2 x 1 sobre Gana pela última rodada da fase de grupos. Balançou a rede no novo Mané Garrincha, mas não impediu a eliminação do país na primeira fase.


Lionel Messi

Senhoras e senhores, o maior colecionador de prêmio de melhor do mundo — seis, e contando — também desfilou por Brasília. Foi em 5 de julho de 2014. O camisa 10 comandou a Argentina na vitória por 1 x 0 sobre a Bélgica pelas quartas de final. O melhor jogador do século 21, eleito número 1 do planeta em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019 não foi o cara do jogo. Este papel coube ao centroavante Gonzalo Higuaín, autor do gol do triunfo. E daí? Está na história da cidade que 68.551 pagantes viram in loco o gênio no Mané Garrincha.


Abby Wambach

A melhor jogadora do mundo em 2012 esteve aqui em Brasília no Torneio Internacional Feminino de 2014. A norte-americana amargou o vice-campeonato. O Brasil de Marta jogou com o regulamento embaixo do braço e conquistou o título da competição com o empate sem gols, em 22 de dezembro de 2014. Wambach comandou o ataque dos Estados Unidos, mas quem roubou a cena em Brasília foi a artilheira Carli Lloyd, autora de cinco gols; e Christen Press, vice-artilheira do torneio com quatro. Ambas terminaram à frente da rainha Marta.


Marta

Recordista de prêmios de melhor do mundo ao lado de Lionel Messi, a hexampeão do prêmio da Fifa (2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2018) comemorou até título em Brasília. A camisa 10 levou a Seleção Brasileira aos títulos do Torneio Internacional Feminino em 2013 e em 2014. Balançou a rede três vezes na primeira campanha, quando dividiu a artilharia com Debinha; marcou outros três na campanha do título de 2014. Como o Brasil não passou pela capital nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Brasília não viu Marta dentro das quatro linhas no megaevento, mas o nome dela foi gritado no Mané em protestos contra Neymar.


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Marcos Paulo Lima

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