Ángel Di María: entenda por que a Argentina não pode abrir mão dele na final contra a França

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Prejudicado por uma lesão nesta Copa do Mundo, Di María deve começar no banco de reservas a final da Copa do Mundo do Qatar-2022 neste domingo, às 12h (de Brasília), no Estádio icônico de Lusail, mas pode funcionar como uma espécie de anjo, ou melhor, angel da guarda da Argentina contra a França. É difícil abrir mão do talismã. Scaloni sabe disso.

Di María tem um caso de amor com decisões. Em 2008, era titular da seleção medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China. Foi justamente dele o gol do título contra a Nigéria. Aquela geração tinha Messi como um dos protagonistas sob a batuta de Sergio Batista. Ambos liderados pelo camisa 10 Juan Roman Riquelme.

A seleção principal da Argentina amargava jejum de títulos desde a conquista da Copa América de 1993, no Equador. A abstinência foi quebrada ano passado, no Maracanã, com um gol justamente de Di María contra o Brasil no triunfo por 1 x 0. O meia-atacante tirou o peso das costas dos bicampeões mundiais e pavimentou o caminho para uma boa Copa.

O título continental abriu as portas para a participação na Finalíssima, o recém-criado tira-teima entre os campeões da América do Sul e da Eurocopa. A Argentina venceu a Itália por 2 x 0, em Wembley, Londres. Aproveitou a oportunidade e balançou a rede do goleiro Donnarumma para garantir mais um troféu na conta da esquadra alviceleste.

A despedida de Lionel Messi da Copa do Mundo causará comoção, mas a de María também. O artilheiro das decisões anunciou a retirada da seleção depois do torneio no Qatar. O jogador da Juventus vai se dedicar somente aos clubes.

“Depois da Copa, é hora de parar. Há muitos jovens à altura da seleção. Continuar seria um pouco egoísta da minha parte depois de tantos anos perseguindo o que queria”, avisou depois do heroísmo na Finalíssima contra a Itália.

O último legado de Di María pode ser um gol na final da Copa contra a França para encerrar a seca de 28 anos. “Sonhamos muito com isso, lutamos bastante, muitos duvidavam e nos criticaram, mas nos entregamos aos títulos da Copa América e da Finalíssima.

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Marcos Paulo Lima

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