Adversária da Seleção, Tunísia tem heróis brasileiros na conquista de seu maior título

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Adversária do Brasil nesta terça-feira no último amistoso antes da Copa do Qatar-2022, a Tunísia tem uma forte influência do futebol brasileiro na sala de troféus. O maior título da história do país contava com dois jogadores nascidos em solo-verde-amarelo. Em 2004, as Águias de Cartago conquistaram a Copa Africana de Nações em casa ao derrotar Marrocos por 2 x 1 na finalíssima. O torneio continental é primo da Copa América e da Eurocopa.

A Tunísia era comandada à época pelo técnico francês Roger Lemerre e contava no elenco com Clayton e o artilheiro Francileudo, dois maranhenses imprescindíveis na engrenagem da equipe. Ambos se naturalizaram e ajudaram a seleção a desbancar Guiné, Ruanda, República Democrática do Congo, Senegal, Nigéria e Marrocos na campanha do título.

Francileudo foi um dos quatro artilheiros da Copa Africana. Dividiu a honra com Kanouté (Mali), Okocha (Nigéria), Mboma (Camarões) e Youssef Mokhtari.. O centroavante fez quatro gols, um deles na finalíssima contra Marrocos. Francileudo abriu o placar aos cinco minutos. Mehdi Nafti cruzou da direita e Francileudo subiu de cabeça para estufar a rede.

Francileudo era um dos destaques do Sochaux. Ele havia conquistado a Ligue 2, segunda divisão do Campeonato Francês,na temporada 2000/2001, e a Copa da Liga Francesa na edição de 2003/2004.  Formado na base do Sampaio Corrêa, embarcou jovem rumo ao Standard Liége, da Bélgica, Em seguida, fechou com Étoile du Sahel da Tunísia.

Além da conquista do título da Copa Africana de Nações, brindou o país com a classificação para  a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. No entanto, sofreu uma lesão e disputou apenas uma partida na derrota para a Ucrânia pela fase de grupos.

Francileudo é o terceiro maior artilheiro na história da seleção da Tunísia com 21 gols em 41 jogos. Média de 0,51 por partida. Está atrás do recordista Issam Jemaa (36) e de Wahbi Khazri (24). Na média, Francileudo só fica atrás de Mohieddine Habita (0,56).

Conterrâneo do centroavante Francileudo, o lateral-esquerdo José Clayton também era titular da Tunísia no título africano de 2004. Antes, havia disputado a Copa do Mundo em 1998 e em 2002. Aos 37 anos, participou das Eliminatórias Africanas para a Copa de 2006, mas ficou fora da lista final para o Mundial de 2006, na Alemanha.

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Marcos Paulo Lima

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