10 perguntas que as finais dos estaduais responderão neste domingo

1. Posse de bola é tudo na vida?
Nos jogos de ida das finais do Carioca, Paulista, Mineiro e do Gaúcho, que teve a bola nos pés por menos tempo saiu de campo em vantagem: Flamengo, Corinthians, Atletico-MG E Novo Hamburgo. Eles confirmarão o título hoje dando a bola ao adversário?
No primeiro duelo foi assim
Ponte Preta 53% x 47% Corinthians
Fluminense 59% x 41% Flamengo
Cruzeiro 58% x 42% Atletico-MG
Internacional 65% x 35% Novo Hamburgo

2. Vai tomar virada por dois gols de diferença?
O Flamengo não é derrotado por essa margem há 45 jogos. O último revés pelo resultado que interessa ao Fluminense e pode impedir o título carioca rubro-negro neste domingo foi para o Figueirense, por 4 x 2, pela Copa Sul-Americana do ano passado.

3. Gols o Fluminense fabrica em casa?
Dos 55 gols do Fluminense em 2017, 23 foram de jogadores formados nas divisões de base do clube das Laranjeiras. O tricolor usou 31 jogadores nesta temporada, 18 deles pratas da casa. A molecada conseguirá comandar a virada sobre o Flamengo neste domingo?

4. Quatro ao mesmo tempo?
Os quatro grandes centros do futebol brasileiro podem ter técnicos campeões estaduais pela primeira vez na vida: Zé Ricardo (Flamengo), Fábio Carille (Corinthians), Roger Machado (Atlético-MG) e Antônio Carlos Zago (Internacional). Ah, por falar em treinadores, cinco ex-auxiliares que, até pouco tempo, não passavam de tampões em seus clubes, podem ser campeões estaduais como técnicos ou funcionários temporários neste domingo. Os efetivados Zé Ricardo (Flamengo) e Fábio Carille (Corinthians), citados anteriormente, Pachequinho (Coritiba) e Silvio Criciúma (Goiás), além do interino Wesley Carvalho (Vitória).

5. De volta para o futuro?
Titular e reserva da Seleção Brasileira, respectivamente, na Copa do Mundo de 2014, Fred e Jô podem ser campeões pela primeira vez depois do fiasco jogando finais como titulares. Suspenso na decisão da Primeira Liga no ano passado, Fred não participou do jogo do título contra o Atletico-PR. Em 2017, é o artilheiro do Galo no Mineiro. Artilheiro dos clássicos na campanha do Corinthians no Paulista, Jô deu até assistência na partida de ida contra a Ponte Preta no Moisés Lucarelli.

6. É garantia de que não haverá erro?
Os campeonatos de Alagoas e do Pará terão árbitros de fora do estado na decisão de hoje. O gaúcho Anderson Daronco é o mediador de CSA x CRB. Em Belém, o apito no clássico entre Remo e Paysandu, no Mineirão, será de Wagner Reway, do Mato Grosso. Na semana passada, o primeiro jogo das finais do Mineiro e do Baiano usaram juízes de outros estados. O paraense Dewson Freitas comandou Cruzeiro 0 x 0 Atlético-MG. O paulista Raphael Claus foi responsável por Bahia 1 x 1 Vitória na última quarta-feira.

7. Vitória ou Internacional?
Qual deles assumirá sozinho a liderança de maior papa-títulos de Estadual no século? Cada um deles tem 11 títulos nos campeonatos Baiano e Gaúcho, respectivamente. Ambos, um deles ou nenhum deles dará a 12ª volta olímpica neste domingo?

8. É o Cruzeiro na fita, Mano?
O Atlético foi campeão no Mineirão, casa,do Cruzeiro, em 2013, sob o comando do técnico Cuca. Mano Menezes conseguirá o mesmo como técnico do Cruzeiro no Independência, a casa que Galo divide com o America-MG.

9. Qual seria o legado do Novo Hamburgo?
Desde que o Campeonato Gaúcho deixou de ser disputado por regiões, só Renner (1954), Juventude (1998) e Caxias (2000) quebraram a hegemonia da dupla Gre-Nal. Dois desses títulos deram presentes ao futebol brasileiro. Em 1954, o Renner revelou um dos maiores goleiros — e depois preparador de goleiro do futebol brasileiro — Valdir Joaquim de Moraes. Na conquista do Caxias, surgiu o atual técnico da Seleção, Tite. Qual será a surpresa reservada pelo bom time do Novo Hamburgo em caso de conquista inédita?

10. Primeiro bi da Chape?
Seis meses depois da tragédia aérea, a Chapecoense pode ser bicampeã catarinense pela primeira vez neste domingo, na Arena Condá, em Chapecó, contra o Avaí. O time liderado por Vagner Mancini precisa do empate para fazer a festa da torcida.