1. O primeiro milagre de Levir
O técnico Levir Culpi e o zagueiro Gum foram os nomes do Clássico Vovô. O comandante tricolor estava iluminado quando escolheu Gum para entrar em campo no segundo tempo e empatar uma partida praticamente ganha pelo Glorioso. Odiado por parte da torcida, Gum ressuscitou e garantiu um ponto precioso ao time das Laranjeiras na largada da Taça Guanabara. Ninguém está dando nada por esse time do Ricardo Gomes, mas é bom ficar de olho. O Botafogo é muito bem montado taticamente. Não está invicto por acaso. É uma equipe difícil de sofrer gol. Restou a Levir Culpi a cartada da bola aérea. Na vitória do Flamengo, finalmente um treinador decidiu quem é o batedor oficial de pênalti: Emerson Sheik, autor do gol da vitória sobre o Madureira. Oswaldo de Oliveira empurrou a decisão com a barriga no ano passado e Muricy vinha fazendo o mesmo. Quando ao Vasco, não entendo o motivo de o bom zagueiro Luan não figurar entre os convocados da Seleção olímpica. Além de ser um ótimo beque, é artilheiro.
2. Meu amigo são-paulino…
Um revoltado amigo tricolor me liga no domingo à tarde e dispara: “Marcão, esse meu São Paulo é o pior desde 1995”. Rapaz, fui pesquisar o time-base tricolor de 20 anos atrás e fiquei com pena do chorão. Uma das formações era: Rogério Ceni; Cláudio, Júnior Baiano, Rogério Pinheiro e André Luiz; Axel, Donizetti, Juninho Paulista e Sierra; Palhinha e Bentinho. Comparaões à parte, o time comandado por Edgardo Bauza é o mais fraco entre os quatro de São Paulo. Um horror! Mas é preciso ter paciência com o argentino. A culpa do atual momento tricolor é do desmando administrativos dos últimos presidentes. O Palmeiras fez a sua parte. Ganhou por 2 x 0 e poderia ter sido de mais. Que golaço do meia Robinho, cada vez mais especializado em fazer gol de placa no arquirrival. Na minha opinião, o Corinthians fez a melhor partida do ano diante do Botafogo-SP. Quase no mesmo nível da equipe desfeita no ano passado. O Santos suou mais do que o necessário para derrotar o Água Santa na Vila Belmiro. Se não fosse o Rafael Longuine…
3. A briga do Galo valeu a pena
A novela da contratação de Clayton teve um duplo final feliz para o Atlético-MG. Estreante no clássico mineiro contra o América, o atacante simplesmente evitou a derrota do Galo no Independência. Ah, que golaço do Victor Rangel, hein, abrindo o placar para o Coelho. No fim das contas, o time misto de Diego Aguirre du conta do recado e mateve a liderança.
4. A prioridade é outra, tchê!
Uma semana depois de escalar Bolaños no Gre-Nal e perder o atacante equatoriano por 30 dias por causa de uma cotovelada na mandíbula, o técnico Roger Machado decidiu poupar os titulares para a partida desta terça-feira pela Libertadores e não passou vexame. Lincoln, Pedro Rocha e Bobô comandaram a vitória por 3 x 1 sobre o lanterninha Cruzeiro. O Inter é que não foi nada bem. O gol do Eduardo Sasha logo no começou deu toda a pinta de goleada. Só que não. O técnico Argel Fucks ainda oscila demais nas partidas corre o risco de topar com o maior rival nas quartas de final. Se ou Gaúchão terminasse hoje, Grêmio (3º) e Inter (6º) se enfrentariam na fase de mata-mata.
5. O Ba-Vi dos vira casaca
O Bahia tinha 100% de aproveitamento no Estadual até topar com alguém do seu tamanho. Foi só enfrentar o Vitória para a equipe de Doriva cair na real. O rubro-negro era o contrário. Acumulava tropeços diante dos pequenos, mas quando encarou o Bahia, cresceu. Com passado tricolor, Thiago Real e Vander resolveram o jogo para o Vitória. E calaram os torcedores que passaram a partida inteira os xingando. O Vitória aumentou para seis jogos a invencibilidade diante do arquirrival. A última vitória tricolor foi em 6 de abril de 2014, no primeiro confronto válido pela decisão do Campeonato Baiano. Faz tempo…
6. Explica aí, Falcão…
Ao que parece, o técnico do Sport, Paulo Roberto Falcão, está fazendo o volante Luiz Antônio reencontrar o bom futebol de 2013, quando foi um dos destaques daquele Flamengo do Jayme de Almeida na conquista do tricampeonato da Copa do Brasil. Luiz Antônio fez um dos quatro gols do Leão da Ilha no massacre diante do Central. Não é o primeiro gol dele na temporada. Enquanto isso… O Santa Cruz, de Marcelo Martelotte, se iludiu com a aquela vitória sobre o Flamengo no início do ano e não consegue se acertar. A cobra coral foi presa mais do que fácil para o Salgueiro. Por fala no Santa Cruz, muito bem sacada a possibilidade de entregar a camisa 87 para Leonardo Moura em provocação ao Sport, considerado o campeão brasileiro da Copa União. “É natural porque eu joguei pelo Flamengo. Então, esse título está sendo discutido. Acho que na minha opinião o título de 87 é do Flamengo. independentemente de jogar com a camisa 87 por causa do título, a diretoria que vai decidir, mas quero dar ênfase só em defender o Santa Cruz”, disse.
7. Prêmio Puskás
A carruagem virou abóbora. Autor do gol mais bonito de 2015, o atacante Wendell Lira continua sem marcar no ano com a camisa do Vila Nova-GO. Mas também, ele quase não joga. Obviamente, raramente tem uma oportunidade de gol. Que fase!!!
8. Amarelinha nele
No que diz respeito aos brasileiros do Real Madrid, a convocação (ou não) do lateral Marcelo costuma ser uma das polêmicas a cada convocação da Seleção Brasileira. Mas ouso dizer que está na hora de Dunga ser questionado quanto a uma chance ao volante Casemiro. Ele fez boas partidas na era Rafa Benítez e tem jogado bem sob a batuta de Zinedine Zidane também. Inclusive marcando gol, como no sábado, na vitória do Real Madrid sobre o Las Palmas, por 2 x 1. Dunga é totalmente dependente de Luiz Gustavo, praticamente seu único primeiro volante. Eu tentaria Casemiro ou Lucas Leiva, do Liverpool. Ambos fazem uma boa temporada no Velho Mundo.
9. Momento “Glória Pires”
Fiquei atento a dois naturalizados no fim de semana. Uma vergonha o ataque de fúria do centroavante Diego Costa na derrota do Chelsea por 2 x 0 para o Everton pela Copa da Inglaterra. Sinceramente, vivo um momento Glória Pires. Não sei opinar se seria bom ou ruim ter Diego Costa com a camisa 9 da Seleção. Quando faz gols, dá uma dor de cotovelo danada e morro de raiva do Luiz Felipe Scolari, o técnico que perdeu o centroavante para a Espanha antes da Copa de 2014. Quando Diego Costa surta dentro ou fora de campo, digo graças a Deus. Perda, mesmo, é o outro filho do Mazinho: Thiago Alcântara. Naturalizado espanhol, o moleque joga muito. Fez dois gols no massacre do Bayern de Munique por 5 x 0 sobre o Werder Bremen no Campeonato Alemão. O irmão dele, Rafinha, não é tão bom quanto o irmão, mas deve disputar os Jogos Olímpicos do Rio-2016 com a amarelinha. Está na última convocação para os amistosos da Seleção sub-23.
10. Segurou o líder e caiu
O Gama foi o primeiro time que conseguiu segurar o Luziânia, até então com 100% de aproveitamento. Mesmo assim, demitiu o técnico Amedeo Mangone. Não por causa do resultado, mas, aparentemente, por outros dois motivos: o péssimo relacionamento interno com o elenco, comissão técnica e, principalmente com a diretoria; e devido a um problema na documentação do italiano. No clássico contra o Brasiliense, o treinador não ficou à beira do campo. Mangone temia que a diretoria do Jacaré fizesse uma denúncia contra ele por estar trabalhando sem visto de trabalho no Brasil. Preferiu ficar do lado de fora, à beira do campo, dando instruções ao auxiliar, Reinaldo Gueldini, que deve herdar o cargo. A diretoria ainda não sabe dizer se Gueldini está efetivado ou é interino. Procura-se técnico disponível no mercado. A saída de Mangone é mais um efeito colateral do mau relacionamento do Gama com a fornecedora suíça de material esportivo 14Fourteen. O destaque da rodada é Julinho Camargo. O técnico do Brasília finalmente venceu pela primeira vez à frente do time colorado. Estava passando da hora. O Brasiliense conseguiu derrotar o Gama em um fim de semana e perder para o Sobradinho no outro.
Resultados
Cruzeiro 2 x 4 Brasília
Planaltina-GO 2 x 4 Santa Maria
Sobradinho 2 x 1 Brasiliense
Paracatu 0 x 0 Ceilândia
Gama 0 x 0 Luziânia
Formosa 1 x 1 Atlético Taguatinga
Classificação
1. Luziânia, 19 pontos
2. Gama, 14
3. Ceilândia, 13
4. Brasiliense, 11
5. Sobradinho, 10
6. Brasília, 9
7. Paracatu, 9
8. Santa Maria, 9
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9. Atlético Taguatinga, 7
10. Formosa, 7
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11. Cruzeiro, 1
12. Planaltina, 1
Artilheiros: Maycon Paixão (Santa Maria) e Rafael Grampola (Gama), 5 gols
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