Presidente do PSDB de Minas Gerais, o deputado federal Paulo Abi-Ackel considera que as prévias tucanas são página virada e, agora, é unificar o partido. “O PSDB de Minas deu uma demonstração de força e foi fundamental para os 45% de Eduardo Leite. Somos coesos e entusiasmados com o PSDB. Não cogitamos deixar o partido. Tivemos raríssimos filiados que não acompanharam o apoio a Leite. Agora, temos a expectativa de que o governador João Doria trilhe o caminho da união e pacificação”, diz Abi-Ackel, lembrando que o candidato precisará integrar o partido em Minas à sua pré-campanha para agregar votos.
Esse é um dos primeiros desafios do governador de São Paulo na corrida presidencial. Além de Minas, Doria terá, ainda, que buscar o PSDB do Ceará e, obviamente, o do Rio Grande do Sul. A bola está com ele.
A nova cepa e a volta do auxílio
Com a cepa ômicron desfilando no mundo, cogita-se no Planalto o retorno do auxílio emergencial. E nem que sejam mais algumas parcelas extras para aqueles que recebiam o benefício, não estão no Bolsa Família e ainda não conseguiram se recolocar no mercado de trabalho no pós-pandemia. Resta terminar de fazer a conta.
Sem a embaixada, resta a vice
Depois da “cara de paisagem” do governo sul-africano para a nomeação de Marcelo Crivella como embaixador, conforme a coluna divulgou em primeira mão no domingo, o presidente Jair Bolsonaro terá que buscar outro meio de agradar a Igreja Universal. Agora, obrigado a desistir da empreitada e retirar a indicação, a vaga de vice na chapa presidencial entrou na roda.
Não resolve, mas ameniza
A ideia de colocar um vice terrivelmente evangélico pode ajudar a melhorar o clima com a Universal, desde que seja… o próprio Crivella ou alguém ligado ao bispo Edir Macedo. Aí, está difícil.
E as emendas de relator, hein?
A ideia de colocar o nome dos padrinhos de cada obra ou serviço no site da Comissão Mista de Orçamento (CMO) esclarece o futuro, não revela o presente nem o passado. Esses, só mesmo a Polícia Federal, o Ministério Público e os ex-relatores, no caso o deputado Domingos Neto (PSD-CE) e o senador Márcio Bittar (MDB-AC).
CURTIDAS
Enrola aí!/ A proposta do senador Marcelo Castro (MDB-PI, foto), de permitir que as emendas de relator sejam o equivalente à soma das emendas individuais e de bancada, é vista como um limite bem chinfrin pela turma do Poder Executivo. Isso vai é tirar dos ministros o poder de executar as prioridades do governo federal.
Nossos comerciais…/ Em seu discurso na inauguração da estátua do arquiteto Pier Luigi Nervi, na Embaixada da Itália, a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, aproveitou para fazer um afago no chefe, o presidente Jair Bolsonaro, citando a visita dele ao país europeu. “Quero registrar minha confiança de que os contatos realizados pelo presidente Jair Bolsonaro se desdobrarão em múltiplas iniciativas em prol do desenvolvimento do Brasil e da Itália”, disse a ministra.
… e passa o chapéu/ Ela mencionou, inclusive, a comemoração do bicentenário da Independência, em 2022, como um evento que permitirá uma “gama de projetos” entre os dois países. Diante das restrições orçamentárias que o país enfrenta, há quem aposte que vem por aí uma nova rodada de pedidos de recursos para esse evento.
Feriado para poucos/ A contar pela filiação de Bolsonaro ao PL e a pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, com a PEC dos Precatórios e sabatinas de autoridades do Judiciário, esta terça-feira será de muito trabalho.