Pesquisa: Brasil está nas últimas posições de ranking de satisfação amorosa e sexual

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A pesquisa Global Love Life Satisfaction da Ipsos, divulgada no Valentine’s Day, aponta que os millennials são os mais satisfeitos com sua vida romântica ou sexual, embora a geração boomer são os que mais tendem a se sentir amados. Em média, quatro a cada cinco pessoas casadas ou em união estável (84%) dizem estar satisfeitas com o relacionamento que têm com seu cônjuge ou parceiro e dois a cada três adultos (63%) dizem estar satisfeitos com sua vida romântica ou sexual.

A pesquisa foi feita em 32 países. 76% das pessoas dizem estarem satisfeitos com o quanto se sentem amados, enquanto 21% dizem não estar. A probabilidade de se sentir amado é maior na Holanda (90%), Indonésia (87%), Argentina (84%) e China (84%). É mais baixa no Japão (49%), na Coreia do Sul (53%) e na Bélgica (64%).

Sentir-se amado é mais comum entre os boomers (80%) do que entre a geração X (75%), a geração Y (76%) e a geração Z (76%). Aqueles que são casados ou estão em um relacionamento comprometido (83%) também têm maior probabilidade de se sentirem amados do que aqueles que são solteiros (70%).

Entre todos os adultos, uma média global de 63% afirma estar satisfeita com sua vida romântica ou sexual, enquanto 30% afirma não estar. Os adultos na China (79%), Indonésia (75%) e Tailândia (75%) são os que mais afirmam estar satisfeitos com sua vida romântica ou sexual. Os únicos dois países pesquisados em que menos pessoas estão satisfeitas do que insatisfeitas são o Japão (34%) e a Coreia do Sul (44%).

A geração do milênio (68%) têm maior probabilidade de estar satisfeita com sua vida romântica ou sexual, em comparação com a geração X (62%), a geração Z (59%) e a geração Boomer (61%). Os adultos casados/em parceria (75%) também têm maior probabilidade de estar satisfeitos com sua vida sexual do que os solteiros (54%).

As pessoas casadas ou em parceria na Indonésia (94%), Holanda (94%), Tailândia (90%) e Malásia (90%) são as mais propensas a estarem satisfeitas com seu relacionamento, enquanto as do Japão (70%) e da Coreia do Sul (73%) são as menos propensas.

As pessoas de famílias de alta renda (87%) e com ensino superior (86%) têm uma probabilidade um pouco maior de estarem satisfeitas com o relacionamento com o parceiro ou cônjuge do que as de famílias de renda média e baixa (82%).

Em nível global, a pesquisa não notou diferença entre homens e mulheres no grau de satisfação com a vida amorosa. Homens e mulheres têm quase a mesma probabilidade de estarem satisfeitos com seu cônjuge ou parceiro, se tiverem um (85% para homens e 83% para mulheres), com sua vida romântica ou sexual (63% para ambos) e com o quanto se sentem amados (75% para homens e 76% para mulheres).

E o Brasil?

A pesquisa no Brasil mostrou que 60% de pessoas afirmam estarem satisfeitas com a vida sexual ou amorosa. Isso coloca o país na 20ª colocação no quesito satisfação. Já no tópico satisfação com meu relacionamento, 78% dos brasileiros entrevistados dizem estar satisfeitos Apesar de o número ser mais alto, o país fica entre as quatro nações que pior avaliam sua satisfação com o relacionamento atual.

A pesquisa “Valentine’s Day – Love Life Satisfaction” foi realizada em 31 países, com 24.269 entrevistados, entre 22 de dezembro de 2023 e 3 de janeiro de 2024. A amostra do Brasil é de 1.000 entrevistas.

helenadornelas

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