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Comemorado no dia 31 de julho, o Dia do Orgasmo nasceu de uma ação de marketing de uma rede inglesa de sex shops, mas acabou se tornando símbolo de liberdade sexual, autoconhecimento e expressão do prazer sem culpa ou vergonha. O prazer se moldou à era digital e à popularização de plataformas de relacionamentos.
Com a internet presente em mais de 90% dos lares brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicíliosa, a forma de se relacionar — inclusive consigo mesmo — se transformou. Segundo estudo do Datafolha em parceria com a Omens, 44% dos brasileiros vêem o sexo virtual como algo natural, e 31% praticaram sexting durante o isolamento social. Além disso, as vendas de brinquedos sexuais controlados por app cresceu em mais de 200% nos últimos anos.
Para Bernardo Castro, sócio-fundador da Exclusive, plataforma brasileira de relacionamentos, a tecnologia deu ao prazer uma nova camada de possibilidades. “Hoje, o orgasmo não precisa mais ser um ponto final corrido. Ele pode surgir de um jogo de palavras, de uma conversa provocante, de uma interação à distância que respeita o tempo e o desejo de cada pessoa”, afirma.
Mais do que aproximar pessoas, o digital ressignifica o sexo. “Não é só sobre ir direto ao ponto, é sobre aproveitar o caminho. E esse caminho pode ser uma playlist, um brinquedo, um papo quente ou só o prazer de se permitir”, explica Bernardo.
Para alcançar o ápice acompanhado da tecnologia, a Exclusive indica começar criando um clima com intenção — uma música envolvente e um ambiente aconchegante, porque um bom orgasmo começa antes do toque. O sexting pode ser testado com leveza: comece com frases sutis, descubra o que excita e se permita brincar com a imaginação.
Brinquedos controlados por app permitem novas formas de prazer até a dois, mesmo à distância. E nem tudo precisa ser presencial — uma chamada de vídeo, um áudio com desejo na voz ou até uma leitura erótica ajudam a entrar no clima. Por fim, é essencial escutar o próprio corpo e respeitá-lo. Nem sempre o prazer é imediato — a autodescoberta também passa por entender seus ritmos e vontades.
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