Khloé Kardashian revelou estar há quatro anos sem relações sexuais, desde o término do relacionamento com o jogador Tristan Thompson, pai de seus dois filhos. Em entrevista à revista Elle, a estrela de reality show admitiu ficar constrangida ao abordar o celibato. “Fico mortificada só de pensar que essa é a minha verdade. Em dezembro fará quatro anos. Me sinto um pouco envergonhada, penso: ‘Que patético’. Mas, quando você chega a um certo ponto, percebe que isso é algo muito especial”, disse.
A empresária também ressaltou os benefícios do período autocentrado: “É tão fácil se distrair com outras pessoas. Quando passei pelo término, teria sido fácil desviar o foco, mas preferi olhar para mim mesma.” Mas longos intervalos sem sexo podem prejudicar o corpo e a mente?
Segundo a sexóloga e psicóloga Alessandra Araújo, a abstinência sexual prolongada, especialmente no corpo feminino, não causa danos permanentes ou fechamento de estruturas como o hímen, caso a mulher já tenha tido relações. No entanto, o celibato pode induzir a algumas alterações físicas e, principalmente, psicológicas que impactam a retomada da atividade.
A especialista exemplifica as consequências:
O orgasmo ainda pode ser comprometido caso não exista a prática da masturbação. “A prática regular da sexualidade (consigo ou com um parceiro) mantém os caminhos neurais do prazer ativos. A ansiedade de desempenho, a pressão pelo “sucesso” no retorno sexual e o foco excessivo no parceiro podem inibir a resposta orgástica”, explica a sexóloga. O estresse também pode aumentar devido a falta de liberação de hormônios associados ao ápice, como endorfina e ocitocina.
Fisiologicamente, o risco de pequenas lesões ou escoriações na mucosa vaginal aumenta devido à secura e à menor elasticidade, o que a especialista aponta como causas que culminam em aversão sexual. “Retomar a atividade sexual aumenta temporariamente o risco de infecções urinárias (cistites) devido à movimentação de bactérias”, acrescenta Alessandra.
Confira dicas da sexóloga para retomar a vida sexual:
Acordar e perceber que gozou dormindo é mais comum do que parece, e não acontece…
A asfixia durante o sexo se tornou uma prática comum na vida íntima de jovens…
A trajetória de Kariely de Andrade, 27 anos, começou no consultório, mas tomou outro rumo…
O panorama da vida sexual dos brasileiros mudou de forma significativa desde 2005. Duas décadas após o…
Desde cedo, a socialização sexual performa um duplo julgamento baseado em gênero. Os que nasceram…
Durante décadas, o imaginário sexual feminino foi condicionado à figura da mulher passiva — aquela…