Foto: Drew Angerer/AFP
Um estudo recente mostra uma associação na melhora da saúde mental de pessoas trans com a cirurgia de redesignação sexual. Para as que passaram pelo procedimento médico, a busca por tratamentos psicológicos diminuiu. Isso inclui terapia para ansiedade; uso de antidepressivos e ansiolíticos; e hospitalização após tentativa de suicídio.
A pesquisa foi realizada na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e publicada pelo American Journal of Psychiatry, uma conceituada revista médica. O estudo identificou mais de 2,5 mil pessoas que, entre 2005 e 2015, receberam o diagnóstico de “incongruência de gênero” — transexualidade ou disforia de gênero — na Suécia. Entre eles, 70% receberam tratamentos hormonais e 48% passaram pela cirurgia, às vezes simultaneamente.
De acordo com a pesquisa, a chance de uma pessoa receber tratamento mental diminuiu 8% a cada ano após a cirurgia de redesignação sexual, durante os dez anos seguintes. No entanto, essa mesma redução não foi vista em pacientes que só passaram pelo tratamento hormonal.
Além disso, o estudo mostrou também outros dados sobre indivíduos transgêneros. Eles têm seis vezes mais chances de precisar de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico por problemas de depressão ou ansiedade. Pessoas trans são receitadas com antidepressivos e ansiolíticos três vezes mais que o resto da população. E têm chance seis vezes maior de serem hospitalizadas após tentativa de suicídio.
Mesmo com os resultados do estudo, a comunidade trans ainda mostra dados preocupantes quando o assunto é saúde mental.
No Brasil, a cirurgia para mulheres trans é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2008. O procedimento só foi incluído na rede pública após decisão judicial. Em 2019, o Ministério da Saúde determinou, em portaria, que o tratamento para homens trans também seja coberto pelo SUS.
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