Crédito: Reprodução / Freepik — Traições são mais propensas de acontecer em festas de fim de ano
Tradicionalmente conhecidas como um período de reunião familiar, as festas de fim de ano também são caracterizadas por reforçar dinâmicas de relacionamentos extraconjugais. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa do aplicativo de relações não monogâmicas Gleeden. Os dados revelaram que 53% dos usuários se sentiram mais propensos a viver experiências fora dos relacionamentos durante o período festivo.
Dos entrevistados, 40% relataram sentir liberdade de explorar relações extraconjugais nas celebrações, e 55% afirmaram que o clima das festas de fim de ano facilitou o tipo de envolvimento. Metade das pessoas notaram um aumento de traições de parceiros e conhecidos durante as festividades. No entanto, 74% dos participantes dificilmente perdoariam traições nesse contexto.
A sexóloga Luciane Cabral explica o que leva as pessoas a se sentirem mais inclinadas a trair durante as festas de fim de ano: “Nas relações, não é cultural falar sobre desejos e prazer. Muitas vezes, as pessoas esperam ‘oportunidades’ para se sentirem prontas a viver novas experiências. Essa energia de encerrar um ano e iniciar um novo, junto com o clima do verão, aflora a sensualidade.”
Luciana afirma que a infidelidade é dolorosa por fugir de combinados românticos de alguns casais. O Natal, por trazer questões de união e família, pode sensibilizar e evidenciar a dor de uma traição. “Por isso, dialogar e expor desejos é o melhor caminho para se distanciar dessas situações”, complementa.
Para a sexóloga, o equilíbrio entre liberdade pessoal e compromisso mútuo pode ser alcançado a partir do diálogo. “Combinados podem ser revistos e mudados, mas saiba com quem você se relaciona”, alerta. Luciana sugere a discussão sobre modelos não monogâmicos para evitar conflitos de infidelidade durante as celebrações.
Acordar e perceber que gozou dormindo é mais comum do que parece, e não acontece…
A asfixia durante o sexo se tornou uma prática comum na vida íntima de jovens…
A trajetória de Kariely de Andrade, 27 anos, começou no consultório, mas tomou outro rumo…
O panorama da vida sexual dos brasileiros mudou de forma significativa desde 2005. Duas décadas após o…
Desde cedo, a socialização sexual performa um duplo julgamento baseado em gênero. Os que nasceram…
Durante décadas, o imaginário sexual feminino foi condicionado à figura da mulher passiva — aquela…