Terceiro requisito
Dê atenção ao recado. O cujo, como todo relativo, junta duas frases. No caso, uma indica posse. Ao convocá-lo, evita-se a repetição de palavras. Oba! O enunciado fica chique como pérolas negras. Aprecie:
Joaquim Barbosa recebeu aplausos da população. A atuação de Joaquim Barbosa (dele) mereceu destaque internacional.
Feio, não? Joaquim Barbosa em dose dupla ninguém aguenta. A repetição torna a frase pobre e monótona. O jeito? Recorrer ao relativo. Para dar ideia de posse, o glorioso cujo pede passagem: Joaquim Barbosa, cuja atuação mereceu destaque internacional, recebeu aplausos da população.
Outros exemplos? Ei-los:
Ronaldinho é ídolo no Marrocos. As jogadas de Ronaldinho (dele) são o assunto no país árabe.
Ronaldinho, cujas jogadas são o assunto no país árabe, é ídolo no Marrocos.
Papai Noel distribui beijos e abraços com generosidade. Crianças disputam a atenção de Papai Noel.
Papai Noel, cuja atenção as crianças disputam, distribui beijos e abraços com generosidade.
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