Ufa! Demorou. Mas não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Natan Donadon, condenado pelo Supremo Tribunal Federal, bateu pé e cantou: “Daqui não saio, daqui ninguém me tira”. A Câmara dos Deputados lhe deu ouvidos. Seis meses atrás, manteve o mandato do parlamentar corrupto. Levou pancadas de todos os lados. Pra aliviar a pressão, pôs fim ao voto secreto em processos de cassação. O caso Donadon voltou ao plenário. Sem máscaras, os colegas votaram às claras. Não deu outra. Xô!
Suas Excelências acertaram na expulsão. Mas erraram na língua. Falaram em “se nós mantermos a decisão”. Valha-nos, Deus! Eles mataram aula. Não aprenderam que manter deriva de ter. Pai e filho se conjugam do mesmo jeitinho: se eu tiver (mantiver), tu tiveres (mantiveres), ele tiver (mantiver), nós tivermos (mantivermos), eles tiveram (mantiveram).
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…