Abraham Weintraub bateu asas e voou. Às escondidas, embarcou para Miami. Dizem que tinha medo. Medo de ser preso. Medo de ter o passaporte retido. Medo de não poder assumir o cargo no Banco Mundial. Enfim, tinha a espada de Dâmocles sobre a cabeça. Em bom português: sentia-se sob ameaça contínua, em perigo iminente e assustador. Será? Enquanto as especulações correm soltas, vale entrar no universo da expressão.
Dâmocles era um grande puxa-saco. Elogiava à exaustão Dionísio, o tirano de Siracusa. Um dia, abusou. Disse que o ditador era pra lá de feliz porque mandava e era ouvido. O déspota não gostou. Rápido como o voo de Weintraub, veio o castigo. Dionísio fez Dâmocles sentar-se no próprio trono. Sobre a cabeça do bajulador, mandou colocar uma espada pendente de um fio que podia romper-se a qualquer momento. O episódio simboliza as inquietações do poder .
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