Ops! Empatou. E agora? Em disputas, quando há placares iguais na votação, o presidente desempata. É o voto de Minerva. A história do privilégio começou há muuuuuuuuito tempo. Vem da mitologia grega.
Orestes matou a mãe e o namorado dela. Assim, vingou o pai. Agamenon foi morto pelo casal logo que voltou da guerra de Troia. O rapaz cometeu o crime mais grave da Grécia. A pena para o matricida era a morte. Carrascos muito cruéis aplicavam a punição. Eram as infernais Erínias, especialistas em torturar pecadores.
Consciente do que o esperava, Orestes pediu socorro a Apolo. O deus topou ajudá-lo. Levou-o para ser julgado no tribunal. Minerva presidiu o primeiro julgamento do mundo. Doze cidadãos atenienses formavam o júri. A votação terminou empatada. Coube à deusa o desempate. Ela declarou Orestes inocente. Com o voto de Minerva, nasceu o patriarcado. Os homens assumiram o poder.
Outro nome
O voto de Minerva ganhou fama, mas não dormiu na cama. Com frequência presidentes de tribunais batem o martelo a favor deste ou daquele caso. Puxa! Trata-se de decisão difícil. Até porque o ato tem outro nome. É voto de qualidade.
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