A novela começou com Jair Bolsonaro. Ele adora metáforas do vocabulário amoroso. Agora, encontrou a parceira ideal. Regina Duarte, convidada para assumir a Secretaria da Cultura, quer viver um grande amor. Dará certo? O primeiro passo é ter claro que o amor é cego, mas não é surdo. Impõe-se, por isso, todo o cuidado com as palavras. No início da relação, os verbos têm uma marca. São transitivos diretos.
Paquerar, namorar, abraçar e beijar dispensam intermediários. Mandam a preposição tentar outra freguesia: Maria Paquera Luís. Luís paquera Maria. Maria namora Luís. Luís namora Maria. Maria abraça Luís. Luís abraça Maria. Maria beija Luís. Luís beija Maria.
Na substituição do nome pelo pronome, os atonozinhos o, a pedem passagem: Maria o paquera. Luís a paquera. Maria o abraça. Luís a abraça. Maria o namora. Luís a namora. Maria o beija. Luís a beija.
É isso. encontrar a cara-metade é difícil. Segure-a. Dizer paquerar com, namorar com, lhe beijar, lhe abraçar? Valha-nos, senhores dos ventos, das águas e das tempestades! Com o descuido, adeus, grande amor.
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